Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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Los Angeles é repleta de lojas. Muitas lojas. Podendo ser elas de todos os tipos com os mais variados modelos de roupas. Mas minha amiga Chelsea insiste em ir à uma loja que conheceu pela internet que fica a quase uma hora de distância.
— São tudo roupas. O que muda? — perguntei enquanto calçava minha bota. Escolhi uma saia jeans rasgada e um blusa preta com uma jaqueta clara para combinar com ela.
— A loja é muito linda. Os estilos de roupas de lá são os melhores. — Chelsea estava penteando o cabelo em frente ao meu espelho. Ela resolveu dormir aqui ontem. — Meg e Lauren já toparam e você minha querida, não tem escolha. — disse convicta.
— Do que adianta estarmos em Los Angeles se nenhuma loja que existe a cada esquina te serve? — me joguei na cama depois de calçar a bota.
— Tudo é igual e na festa do Robbin na semana que vem, tenho que estar linda e não posso estar com uma roupa que qualquer uma pode ter. — às vezes esqueço da personalidade dela, onde esse tipo de coisa é bem típico.
— Cada uma com sua maluquice. — raciocinei melhor. — Isso tudo por que Steve vai estar lá? — ela sempre me irrita quando pode, então posso fazer o mesmo.
— Ele vai estar, mas não é por causa dele que quero estar uma deusa grega. — estava na cara que era mentira.
— Aham, vamos fingir que acredito. — fiz uma expressão travessa. Ver a cada de raiva dela não tem preço. É bom que ela fica sabendo como é ruim fazer isso com os outros.
— Não sou eu que flerto com dois caras. — Com certeza ela conseguia ser melhor do que eu nesse lance de jogar na cara.
— Não estou flertando com nenhum cara. — dei de ombros.
— Vamos fingir que acredito. — usando as minhas palavras. Golpe baixo.
Iríamos para essa loja depois da aula. Hoje tínhamos uma prova de matemática, na qual não poderia perder de jeito nenhum.
Quando passamos pela entrada da escola, o falatório mútuo podia ser ouvido. Antes mesmo que pudesse chegar ao meu armário, Becky estava vindo na minha direção.
— Gato número dois na área, essa é minha deixa. — falou rindo e me deixou sozinha, mas antes passou por Becky e o cumprimentou.
Ver o rostinho perfeito de Becky antes de entrar para a sala de aula é praticamente um privilégio. O tom do seu cabelo loiro combina perfeitamente com seus olhos verdes.
— Oi. — sorriu com seus dentes brancos e perfeitos.
— Oi. — dei um leve sorriso e segurei firme a alça da minha mochila tentando projetar qualquer emoção mútua naquele gesto.
