Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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— Não acredito que ele foi capaz de fazer isso. — Falei. Chelsea estava nos meus braços, chorando e muito magoada. Estávamos no seu quarto, sentadas em sua cama.
— Eu só queria fazer uma visita surpresa para ele. Quando eu abri a porta do quarto, ele estava beijando outra garota. Dava para perceber como aquilo iria terminar. — ela estava soluçando de tanto chorar. Não se tratava de apenas um drama. Era uma dor imensa. Era traição. Era quebra de confiança. Era uma perda. Ela gostava muito dele. Até diria que fiquei surpresa, mas não fiquei. Steve sempre foi o tipo mulherengo e nunca entendi o fato dele ter mudado tão rápido.
— O que ele fez depois? — perguntei.
— Veio correndo atrás de mim, dizendo que não era o que eu estava pensando. Que ela o tinha beijado. — Ela estava fungando e eu já estava lhe entregando o décimo quinto lencinho.
— E o que você falou? — Chelsea não deixaria uma desculpa esfarrapada dessa terminar impune.
— Bati nele. Cinco vezes. — explicou. — Talvez tenha sido seis, mas a última foi um extra, ou talvez tenha sido sete, eu não sei... — resumindo, Steve tomou uma surra. Estava satisfeita.
— Meu Deus! — tentei sufocar a risada que insistia em sair da minha boca, mas não deu. — Desculpe.
— Não tem problema. Até que foi engraçado bater nele. — o choro cessou e ela começou a ri. A mudança de humor dela era engraçado.
— Fez muito bem. Ele é um cretino, filho da mãe! — estava com muito ódio de Steve nesse momento.
— Obrigada por ter vindo. — me abraçou forte. — Eu atrapalhei a sua noite com o Christian, não é? — fez uma cara frustrada.
— Não, tudo bem. — Só estava no meio de uma transa, mas tudo bem.
— Se importa de dormir aqui hoje? — me pediu. Não poderia deixá-la sozinha em um momento como esse.
— Mas é claro que não. Vou ficar do seu lado. — envolvi ela em um abraço. — Vou pegar um pote de sorvete na sua cozinha.
— Vai tomar sorvete? — ela me encarou. — Quando você passou a quebrar sua dieta ? — esse era o motivo.
— Hoje é uma ocasião especial. — sorri. — Você precisa da minha companhia e sei que você curte enfiar a cara em besteiras quando está triste.
— Eu te amo. — ela me olhou com ternura.
— Também te amo. — me levantei e fui até a cozinha pegar sorvete. Não gosto de quebrar a dieta. Não mesmo.
