Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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Não estávamos conseguindo entrar em contato com os pais dela. Becky estava quase dando um treco de tanta preocupação. Minhas mãos estão suando. Não temos notícias dela já faz um tempo. Não tem nada que possamos fazer, deveria ter pressionado ela mais um pouco no dia do banheiro, quem sabe assim ela teria me Contado tudo e eu poderia ter ajudado ela, sei lá... Aconselhado melhor. Porém ela se fechou para todas nós, até para Meg e eu juro que não sei mais o que fazer. Não sei como agir e nem o que dizer.
— Os pais dela não atendem a porra do celular. — ele não parava de discar o número deles.
— Devem estar trabalhando, Lauren comentou uma vez que eles são pessoas muito ocupadas. — meu estômago estava se revirando, odeio ficar com a sensação de que algo vai dar errado.
— Ela tem que sair dessa. Porra! Ela tem que sair dessa! — Becky mandou o celular longe, ele quebrou todo.
— Ei, relaxa! Ela vai sair! Ela é uma garota forte! Lauren é forte. Ela vai sair dessa! — dizia aquilo para convencer a mim mesma. Não aguentava mais essa aflição de ficar esperando.
— E se ela não sair? Tem noção do quanto minha vida está acabada? — suas mãos estavam tremendo.
— Fica calmo, vai dar tudo certo. Tem que dar. — comecei a ficar nervosa e suando frio. Nunca imaginei que Lauren fosse capaz de fazer um aborto, ela é tão meiga. Os pais é que ferraram com tudo. Ainda bem que os meus não são assim. Mesmo sabendo que um filho nessa idade, estraga bem a vida de uma jovem, não poderiam expulsá-la.
Tentei ligar para Meg e para Chelsea, mas elas não atenderam. Todo mundo tirou o dia para não mexer no celular, impressionante. A maioria das pessoas estão na festa de Robbin, devem estar bêbados uma hora dessa. Estava escurecendo já. Não tem como piorar.
O médico veio até nós novamente. Sua expressão estava indecifrável.
— Ela está bem? — Becky deu um pulo do banco.
— A senhorita Lauren, já se encontra fora de perigo. — Becky quase desmaiou depois de ouvir isso. Ele estava pálido. — Vai ter que ficar em observação essa noite. Gostaria de falar com os responsáveis por ela.
— Não conseguimos entrar em contato com os pais dela, eles devem estar trabalhando, mas eles vão ver as ligações e vão nos retornar. — Falei. Becky não tinha mais nenhuma estrutura para dialogar com alguém.
— Podemos vê–la? Por favor! — Becky implorou antes mesmo de ouvir a resposta.
— Podem. Mas tentem não deixá-la nervosa. — condicionou.
Becky saiu correndo praticamente até a porta. Eu fui andando em pequenos passos, me preparando psicologicamente para vê-la, provavelmente vai estar muito afetada com tudo. Quando entrei no quarto, Becky estava ao lado dela. Lauren estava acordada, mas estava imóvel. Quase nem piscava direito. Acho não me preparei o suficiente. Notou a minha presença e o olhar dela veio em mim.
