Capítulo 27

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          Nessa madrugada, nas duas vezes que acordei, vi duas garotas diferentes na cozinha

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Nessa madrugada, nas duas vezes que acordei, vi duas garotas diferentes na cozinha. Seminua e no caso da segunda, nua. Christian não foi nada discreto com elas. Ele parecer querer me punir por ter saído com Becky ontem. Não posso esquecer que não temos nada sério, então ele pode sair com quem quiser. Mesmo que isso me deixe louca.

Não paro de pensar no que me disse. Teria alguma chance de Becky estar brincando comigo? Me usando? Não acho que seja possível. Quer dizer... Olha para ele, todo meigo e tão cavalheiro. Não sou só eu que ele trata assim.

No caminho até a escola essa ideia me seguiu. Revezava meus pensamentos entre ela e também no fato de Christian ter dormido com duas garotas hoje. Isso não é ciúme. Não é. É o que repito para mim a cada instante. Ciúmes são de pessoas que se importam e que gostam. Não posso estar a fim de Christian. Quer dizer, uma parte de mim quer ele, mas a outra sabe que vou me machucar se me envolver.

Estava andando pelo corredor que levava até o meu armário, porém como de costume, Chelsea surgiu do nada e grudou no meu braço.

— Bom dia! — falou animada e eu sei bem o motivo desse sorriso.

— Foi bom não é? — pergunto com uma cara travessa.

— Demais! — a empolgação exauria em sua voz. — Foi muito bom o meu encontro com o Steve, tenho que confessar que não imaginava que seria tão bom assim.

— Se beijaram? — perguntei, franzi a sobrancelha.

— Nos beijamos. — estava derretidinha por ele. — Hoje vamos assistir um filme na casa dele. Sabe o que isso significa? — perguntou como se eu tivesse a obrigação de saber a resposta.

— Vão ficar mais próximos? — chutei. A outra opção poderia ser ofensiva.

— Vamos transar. — ou talvez não fosse tão ofensiva assim.

— Não está sendo rápida demais? — Ok. Não sou a melhor pessoa para falar sobre sexo, já que nem pratico.

— Não. Sinto que estamos no clima e além dos mais não sou mais virgem. — comentou. Engraçado que nunca falamos desse tipo de experiência. — Quando foi a minha primeira vez, não apressei, apenas esperei o momento certo. Agora eu sinto que posso apressar quando eu quiser. Gosto de ter o controle.

— E como foi a sua primeira vez? — Nunca tinha tido a minha primeira vez. Idealizava ela com o Alex, mas ainda bem que não cometi essa besteira.

— Não foi a melhor, por que é na primeira vez que você começa a conhecer a onde você sente mais prazer e de que forma. Também tem a dor, então... A primeira vez de ninguém é boa. — conclui. — Mas já na segunda, melhora muito. Depende também da pessoa que está te conduzindo. O primeiro cara que transei, era Nick Olliver, do terceiro ano, eu era do primeiro. Ele foi muito paciente, calmo e cauteloso. Tinha uma experiência do caralho! — parecia estar lembrando naquela momento. — Por isso amiga, é muito bom ser seletiva em quem vai tirar a sua virgindade, você tem que estar calma, se tiver nervosa, não faz. Uma ex amiga minha, perdeu a virgindade quando estava muito nervosa e se você está nervosa, sua vagina fica desconfortável, é como o seu humor controlasse sua área dos países baixos, então dói muito, ela ficou traumatizada e custou a voltar à ativa nesse departamento. — Chelsea acabou de me dar uma aula. O que foi bom.

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