Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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Depois de longas três horas de viagem, chegamos ao Residencial Clube. Ele era imenso e muito moderno. A fila da recepção estava enorme. Cada um iria pegar o número do quarto e poderíamos ficar em duplas. Meu humor já estava desanimado. Deveria ter ficado em casa assistindo Netflix.
Quando chegou a nossa vez, a moça pediu alguns dados pessoais e nos deu um cartão para abrir o quarto 302. Agradeci e deixei o balcão. Chelsea e eu levávamos nossa mala cheia e grande, tentei falar com ela que iríamos passar apenas um final de semana, mas ela disse que deveríamos estar sempre preparada, ou seja, tivemos que levar uma porção de roupas. No caminho até o quarto, passamos em uma pequena ponte de concreto que ficava em cima de uma piscina estreita e com várias pessoas em boias, deve ser o famoso Rio lento. Andamos até o elevador e o nosso quarto ficava no oitavo andar. Chelsea não parava de tirar fotos no espelho do elevador. Ficava rindo das caras e bocas que ela fazia.
Entramos em nosso quarto, que era enorme e com uma ampla visão da piscina e uma salinha com Tv. Parecia mais uma quitinete do que um quarto, mas gostei do mesmo jeito. Já estava praticamente de noite. Hoje haveria uma festa no salão de jogos do Clube, a turma inteira estava marcando de ir. Eu, é obvio, deixei bem claro a Chelsea que não iria. Festas e eu somos duas coisas que não combinam. Como já é um fato, ela jogou sua lábia de meia boca e me convenceu a pelo menos dar uma chance. Também foi golpe baixo o argumento dela: Você deu duas chances para o Becky e não pode dar mais uma chance para sua amiga querida. Golpe baixo mesmo.
Ela entrou para o banho e nisso, tentei ligar para minha mãe três vezes e todas caíram na caixa postal. Não gostava da sensação de me sentir rejeitada. Ela não ligou e nem me disse nada desde que cheguei, só conversou com o meu pai. Isso já estava me deixando louca. Quando Chelsea saiu do chuveiro cantarolando uma música bem chiclete, entrei para o banho.
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A música estava alta e havia muito gente dançando. Aquelas luzes piscando e um dj que comandava a música e pulava junto com todos, foi o suficiente para me fazer querer dar meia volta e ir embora, porém isso não foi possível, já que Chelsea se agarrou em meu braço com muita força. Robbin nos avistou e veio até nós.
– Como vão as minhas duas garotas preferidas? – ele jogou um charme.
– Todas as garotas são suas preferidas. – brinquei. Meu vestido era um cinza prateado e meu cabelo estava solto, com uma maquiagem mais forte do que eu gostaria, Chelsea era a autora da obra.
– Mas vocês são mais. – ele riu. Robbin era o tipo de garoto popular, mas que não era apegado a ninguém. Todos os chamam de brother, mas é evidente que é por causa da popularidade dele e as festas caras e liberais que ele faz.
– Não seja um cafajeste. – Chelsea falou de uma maneira bem provocadora. As intenções dela ficou mais evidente do que ela gostaria. Robbin não deixaria isso passar.
