Header vivia a sua típica vida adolescente, sem muitas emoções, na Flórida, junto à sua mãe. As circunstâncias a obriga ir morar com o pai em Los Angeles, um empresário renomado. Ele, no entanto, está namorando uma modelo muito famosa e que tem um f...
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Nossos lábios se soltaram e nos afastamos assim que ouvimos alguns passos se aproximando. Nossas respirações estavam ofegantes. Minha cabeça não foi capaz de processar tudo o que tinha acontecido ali. Fiquei surpresa ao ver meu pai do outro lado das grades.
— Pai? — como ele já estava ali? Estava viajando. Pensei que mandaria alguém vir pagar a fiança ou algo do tipo. Em seguida Vitória apareceu ali também.
— Olá filha. — ele não transparecia raiva. Imaginei vê-lo furioso quando soubesse.
— Não estava viajando? — o policial começou a mexer com as chaves. Pelo visto não ía passar a noite ali como pensei.
— Sim, Vitória teve que voltar para a cidade hoje para resolver algumas coisas e logo está de partida novamente. Coincidentemente, precisei pegar alguns papéis que havia esquecido no escritório e viajarei pela madrugada. — Contou. — Mas acho que no momento, temos outros assuntos para tratar. Não acha? — é óbvio que tinha.
— Não mãe. Estou bem. — Christian retribuiu o abraço.
— Meu filho, que história é essa de drogas? — ela se afastou e o encarou em busca de uma resposta.
— Não eram minhas. — mentiroso. Eram dele sim.
— Eram de quem então? — a voz calma dela era engraçada.
— De um amigo, ele deixou as drogas no carro e esqueceu de tirar. — sua voz não errou nem um tom para mentir.
Meu pai e a Vitória estavam no carro dele. No caminho até em casa, o silêncio ficou. Christian sentou-se de um lado do carro e eu do outro, enquanto meu pai dirigia e Vitória mexia no celular no banco do passageiro. Fechei os olhos por um instante e ainda pude sentir as mãos de Christian na minha cintura e o toque dos seus lábios nos meus. Sentia raiva de mim mesma por querer mais daquilo, por querer mais que aquilo.
Pensei que depois de tudo o que aconteceu, poderia voltar a morar na casa do meu pai, mas ele ainda iria viajar de novo e Vitória também. Os dois viajariam juntos nessa madrugada.
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Me arrependi de ter contado para Chelsea, assim que vi sua expressão chocada, como se tivesse acontecido algo do século. Estávamos tomando o nosso café da manhã no Room's e na mesa de sempre.
— Não acredito que se beijaram! — ela quase gritou com isso.
— É... Fala mais alto. Acho que todos não ouviram ainda. — falei ironicamente, mas ela não ligou. Estava ocupada demais pensando no que havia acabado de escutar.
— E o que pretende fazer à respeito disso? — seus olhos estavam pregados em mim, esperando uma resposta calorosa.