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Leiam o aviso no final!

Boa leitura! 🙃

      Enquanto o vento batia no meu cabelo, e o sol esquentava pelo menos um pouco, senti Daniel soltar um grande suspiro. Seus ombros de levantaram e depois se abaixaram normalmente, senti isso, minha cabeça estava inclinada deitada no seu ombro. Sua braço em volta do meu ombro e eu conseguia sentir seu perfume.

Tudo estava parecendo tão irreal, que eu confesso estar com medo de acordar em algum momento e perceber que tudo isso foi um sonho. Que eu não virei amiga do Daniel Collins Scott, porque, consequentemente ele precisava da minha ajuda para tal prova.

— Minha mãe disse para não desistirmos de ir para a casa do lago. — comentou comigo. Tirei a cabeça do seu ombro e levantei a cabeça para olhar em seus olhos, que tinham um brilho inexplicável e maravilhoso de ver. Eu apenas gostaria de ficar admirando até cansar. Mas o problema é: eu nunca cansaria.

Eu gostava tanto daquele Daniel, que me lembrava dos dias que prometia á mim mesma que jamais rolaria algo entre nós. Mas eu estava enganada. Muito enganada.

— Você ainda quer ir? — perguntei. Ele levou a mão até a minha bochecha e acariciou minha bochecha.

— Eu não tenho certeza de Amaya vai querer ir. — revelou, parecendo preocupado de eu dizer que não iria sem a presença de Amaya e April.

Isso aconteceria mesmo se fosse antes do beijo. Agora não tinha como voltar atrás. Não tinha como fingir não sentir nada pelo Daniel.

— Não agora, com isso do meu pai e... — ele travou e bufou. Balancei a cabeça em forma de compreensão e peguei na sua mão.

— Pode ser apenas nós dois. — contei, um medo animada e com medo da ideia. Eu não sei o que aconteceria lá. Mas idependente de qualquer coisa, eu sabia que ele não iria fazer algo que eu não quisesse. Eu sabia disso agora, eu na verdade sempre soube, mas minha confiança nele parece ter aparecido ainda mais depois da troca de carícias. De como eu vi que ele realmente gostava de mim.

Eu não tenho controle do que ele poderá fazer. Dizer ou qualquer coisa do tipo. Eu ainda tenho medo de ser uma das garotas machucadas por ele. Medo de ser magoada.

Eu, na verdade, acho que tudo o que eu pensava sobre ele. As vezes que eu joguei na sua cara seus defeitos e coisas inexplicáveis de ridículo que ele fazia, era o meu mecanismo de defesa. Era uma forma de ele ver que eu não era nada, nem um pouco parecida com qualquer garota que ele já saiu na vida.

— Sério? — ele perguntou para confirmar, parecendo chocado com a minha afirmação. Balancei a cabeça em concordância e ele me deu um beijo na testa.

— Me desculpe pela forma que eu tratei você naque...

Minhas palavras foram interrompidas pelos seus lábios nos meus, assim como eu havia feito com ele há minutos atrás. Um selinho breve tirou todas as palavras, todas as coisas que eu precisava dizer á ele. Ele teve o poder de fazer isso com um simples, e belo selinho.

— Não se preocupe com isso — ele pediu, com o rosto ainda bem próximo do meu. — Eu acho que eu realmente precisava saber como todas as garotas com quem eu já fiquei, se sentiam quando eu dizia que não havia sido nada demais. Que elas não haviam sido nada demais.

— Eu peguei pesado. — fiz uma careta. Daniel balançou a cabeça e sorriu.

— Você me fez enxergar que eu era uma pessoa horrível no passado. — discordou de mim. — Às vezes, nem tudo o que fará melhor para nós, nos deixa contente.

5 PEDIDOS || CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now