Capítulo 3

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Amadeo

Desgraçado do Diogo anda fazendo joguinho de cão e gato. Estou usando todos os artifícios para captura-lo. Inclusive o hospital está cheio de homens infiltrados, meu objetivo é atraí-lo para só então pega-lo.

Mas o desgraçado é esperto, ele se manteve discreto, é uma raposa velha. Não é à toa que conseguiu ficar quase dois anos desaparecido, onde todos pensavam que ele estava morto.

Mal sabe ele que seus dias estão contados, a morte é certa, é apenas uma questão de tempo. Não o matei por ordem de Martínez, que não queria um escândalo ainda maior na imprensa. Coisa que não adiantou muito. Pois todos os telejornais e sites de fofocas noticiaram o aparecimento do filho do senador Martínez, dado como morto. Que veio reivindicar a esposa que o seu irmão caçula queria desposar.

Óbvio que a notícia foi um prato cheio para a imprensa sensacionalista, que está investigando tudo sobre esse triângulo amoroso. A foto dos três é destaque diariamente em todos jornais mexicanos, "A verdadeira novela mexicana."

Por sorte, ou azar, os dois protagonistas dessa "novela" estão internados, não por muito tempo, mas talvez os ânimos estarão mais relaxados ao sair do hospital.

Meu plano é tirá-los na madrugada, já que um grupo da imprensa está acampado na frente do hospital. Quem sabe seja essa cobertura dos veículos de comunicação que esteja afastando Diogo do hospital.

Mas se tratando do psicopata do Martínez primogênito, tudo é possível, então mantenho meus dois olhos bem abertos. Não sossegarei enquanto não matar esse desgraçado.

É tarde da noite quando chego no hospital, onde tenho passado as últimas madrugadas, mais à frente avisto uma loirinha linda, que nem parece médica, apenas uma estagiária com seu ar jovial.

Essa mulher tem tirado meu sono e mexido com meu psicológico desde que a conheci.

Ando sorrateiramente atrás dela e a empurro na primeira porta que encontro aberta, colocando a mão na sua boca para ela não gritar.

Por sorte o local está desativado, um pouco sujo e fedendo a mofo, mas nada disso impede que eu tranque a porta e em seguida prendo seu corpo entre mim e a parede. A expressão de medo é substituída pela de desejo. Eu sei que ela me quer, assim como eu a quero, mas o medo, insegurança e o orgulho a impedem de se entregar a mim.

- Amadeo você está louco? Aqui é meu local de trabalho, você não pode fazer isso! - Ela tenta resistir nos últimos resquícios de sanidade.

- É mesmo? E aquilo que fizemos na sua sala na noite passada? Parece que você não estava muito preocupada.

- Eu estava s...

Antes que ela terminasse cobri sua boca com a minha num beijo quente, minha língua percorria sua boca pequena, sugando-a... chupando-a. Ela gemia baixinho, minha menina não sabe o que é ter um homem de verdade. A primeira vez que a fiz gozar usando meus dedos, ela parecia desfalecer em meus braços, eu quero tudo dela, quero fazê-la gozar de todas as maneiras, e a relutância dela me deixa ainda mais excitado.

A pego pela bunda gostosa, fazendo suas pernas enlaçar minha cintura, sem desgrudar nossos lábios a levo numa bancada e aponho sentada e me posiciono no meio das suas pernas, puxo seus cabelos intensificando o beijo, fazendo-a soltar gemidos abafados de prazer.

Esfrego minha protuberância no seu ventre, essa mulher me faz sentir mais vivo que nunca. Meu sangue ferve de desejo incontrolável por ela. Já não consigo disfarçar o que sinto, um mar de confusão emana no meu peito e na minha cabeça. Por mais que eu queira negar, mentir para mim mesmo, no fundo eu sei que o que sinto por ela não é apenas atração, e isso muitas vezes me faz eu me distanciar dela.

Prisioneira do Tráfico (Livro 2) CONCLUÍDO ✅ Where stories live. Discover now