Capítulo 4

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#Amadeo

Vou atrás do homem que se parecia muito com o desgramado do Diogo, ele virá a direita e apresso o passo, viro na mesma direção, já com a arma em punho. Diogo é um cara muito esperto, se realmente é ele, com certeza ele deve está preparado para nos enfrentar.

Dou de cara com... simplesmente ninguém! O cara que eu estava perseguindo, simplesmente sumiu!

- Desgraçado!

É ele! Com certeza! Pego o rádio e aviso a todos os seguranças que fiquem atento. A maioria dos quartos são leitos de pacientes, abro os outros cômodos e não encontro nada!

Decido ir para os leitos dos Martínez, dois dos seguranças fazem vigilância.

- Tudo tranquilo por aqui? Por que os dois estão na porta do quarto de Sara?

- Sr. Martínez está com ela. - um dos homens fala.

- Mas ele não pode, Sara está fraca!

- Sinto muito sr. Amadeo, nada impediria ele entrar, mesmo um pouco debilitado, temos muito respeito por ele.

Acho melhor não dizer nada, sei bem o que eles estão falando, Léo é imponente e exala respeito, poder e autoridade. É temido por todo o tráfico, mesmo tendo saído recentemente do mesmo, essa autoridade jamais sairá dele, é algo natural, assim como o seu irmão exala perversidade, é impossível não perceber que Diogo é um homem mal, não sei como Sara se deixou seduzir por ele. Diogo é um homem bonito, sempre atraiu muitas mulheres, mas Sara é tão esperta, talvez a juventude e a imaturidade dela, a fez cair na cilada daquele asqueroso.

Dou três toques na porta antes de entrar, abro suavemente e porra... devo está virando uma mulherzinha de merda, a imagem que eu vejo faz meu coração pulsar forte. Só consigo pensar na loira... como poderíamos viver um amor assim...

Não Amadeo, você não pode viver nada relacionado ao amor. Você é um homem mal, que faz coisas ruins. Amor não faz parte do seu dicionário.

Léo e Sara estão dormindo abraçados no pequeno leito, até o mais cético dos homens, certamente se renderia ao amor dos dois. Uma mulher é capaz de transformar a vida de um homem, a minha vida inteira vivi no meio do perigo, e já vi clãs serem levantados e destruídos por causa de mulher. Essa é uma das razões pelo qual não me envolvo.

Me surpreendo, quando em frações de segundo,
Léo está com uma arma apontada em minha direção, e suspira aliviado ao ver que sou eu.

- Vejo que não perdeu o jeito. - Falo baixo para não acordar a mulher.

- A mão esquerda não me dá tanta habilidade, mas da para o gasto. - Ele sorri e saí do abraço da sua amada sem acorda-la.

Levanta, e eu sorrio da roupa do hospital.

- Você ficou bem de vestido. - O provoco e recebo um olhar matador em troca.

- Suponho que não veio velar nosso sono.

- Muito perspicaz Martínez.

- Fale logo, e espero que seja algo sério, por mais que o leito seja apertado, foi a melhor dormida que tive desde que cheguei nesse maldito hospital.

Prisioneira do Tráfico (Livro 2) CONCLUÍDO ✅ Where stories live. Discover now