Capítulo 11

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O caminho de volta é tenso, Léo evita ao máximo sair dirigindo quando está na minha companhia. Estamos com motorista e cercado de seguranças, o que me impede de fazer um sexo oral caprichado no meu homem, mas isso não impede que minha mão boba entre por dentro da calça, alcançando seu membro pronto para mim.

Ele fica tenso e olha para frente, o carro que estamos não tem o vidro que separa passageiros do motorista, o que torna as coisas ainda mais excitantes.

- Sara... - Ele me repreende.

- Sabia que você ficou muito sexy me defendendo daquele brutamontes? - Certeza que eu estou ficando doida, nunca fui a favor de qualquer tipo de violência.

- Eu pensei que você tinha ficado nervosa.

- Um pouquinho. - Encosto minha boca no seu ouvido e sussurro. - Mas confesso que fiquei ainda mais excitada. - Seguro forte seu pau, que vibra com meu toque, ele aperta os lábios e reprime um gemido.

- Eu também fiquei orgulhos de você quando mandou dá um jeito naquele filha da puta. - Sua voz saiu mais rouca que o normal.

Aproveito sua tensão e mordisco o lóbulo da sua orelha, ele se contorce no assento, está a ponto de explodir, gosto de levá-lo ao limite.

- Por que isso Sara?

- Porque eu te amo, porque estou com saudade. - Falo sexy no seu ouvido. - Porque não quero que a chama do nosso amor nunca se apague.

- Impossível Sara.

- Não é o que estou vendo, você se está cada vez mais distante, se afastando de mim dia após dia.

Ele segura meu rosto com as duas mãos e me olha intensamente.

- Nunca mais repita isso, você é tudo pra mim Sara, tudo! Eu apenas estive respeitando seu período de repouso e montando estratégias e reforçando alianças para pegar aquele maldito. Nunca duvide do tamanho do meu amor por você, sou capaz de tudo, de absolutamente tudo por você.

Eu sorrio de satisfação, era tudo que eu precisava agora, uma declaração de amor que enche os ouvidos e o coração.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais ainda Sara, pode apostar.

Eu o beijo com desejo, até esqueço do motorista, tiro a mão da sua calça e sento no seu colo de lado, para não escandalizar, já que não estamos sozinhos. Ele abraça meu corpo, eu o seguro pelo rosto, que paixão desenfreada que aquece meu peito e me queima por dentro, eu preciso tanto desse homem, tenho medo desse sentimento, pois ele parece ainda mais intenso a cada dia que passa. Pensei que ia diminuir, mas esse ano que passamos juntos só nos mostra que ele cresceu e se solidificou.

Cessamos o beijo, encostamos nossas festas uma na outra, sinto sua ereção cutucando meu bumbum, nossos corações estão acelerados. Abrimos os olhos no mesmo instante, e algo mágico acontece novamente, é como se olhássemos a alma um do outro pelo reflexo dos nossos olhos.

- Eu te amo. - Falamos ao mesmo tempo, em seguida sorrimos como dois idiotas.

O carro para e só então nos damos conta que já chegamos em casa, o que agradeço muito, não sei se resistiria muito tempo com ele assim, se declarando, me mostrando e me provando o quanto me ama e me deseja.

O motorista abre a porta do carro e Léo sai comigo em seu colo, sorrio como uma tola apaixonada, sim, uma mulher extremamente apaixonada, que precisa do seu homem para ser feliz nesse momento. Não importa o quão a vida tenha sido traiçoeira nos últimos dias, o que importa é que estamos juntos, e que juntos somos mais unidos e fortes, nós construímos um lar, uma família e isso não há dinheiro no mundo que pague, é nosso bem mais precioso. Precisamos valorizar todo e qualquer ato de amor, não é Diogo Martínez que acabará com isso, não! Definitivamente ele não conseguirá.

Prisioneira do Tráfico (Livro 2) CONCLUÍDO ✅ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora