Capítulo 42

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⚠️Atenção⚠️

Alerta de cenas com alta violência, se você é sensível a detalhes, não leia!!!

Lembre-se, isso é ficção, mas bem perto da realidade, não me critique, só quero ser verdadeira com que eu escrevo!!!

Sara Martínez

A única coisa, além de nojo, óbvio, que eu senti quando Diogo me beijou foi uma vontade gigantesca de morrer.

Esse monstro ia deixar uma mulher grávida de um filho seu aqui, com vários homens mal-encarados e cheio de maldade no olhar. Eu não podia permitir tamanha atrocidade, algo dentro de mim me dizia que algo muito ruim aconteceria. Diogo está pouco se lixando para qualquer pessoa além dele mesmo.

Alejandra é uma vítima da situação, vendida por Diogo  e resgatada por Léo, desde muito nova ela foi apenas usada como um objeto sexual. Embora tenha uma beleza estonteante, é uma mulher carente e com baixa auto-estima. Não bastou a cena humilhante e vexatória que ela fez quando Leonardo terminou tudo com ela, a morena certamente não teve um pingo de juízo,/se envolveu com Diogo novamente, e como se já não bastasse armou um plano para engravidar. Sinceramente, ela deve ter algum distúrbio seríssimo. Não é normal, me recuso acreditar que uma pessoa assim seja normal. 

Ele para o beijo depois que percebe que eu eu não reagi da forma que ele gostaria, porém, fica com seu rosto próximo ao meu, sinto-me nauseada, mas preciso ser forte por essas duas crianças. Apesar da saudade, me sinto em paz por minha filha ter ido embora. Uma preocupação a menos na minha vida, agora preciso apenas parir os gêmeos e manda-los em segurança para o pai, e por fim de vez nesse martírio.

— Não adianta resistir, nossos destinos foram cruzados naquela universidade, e ninguém nunca mais irá nos separar, só a morte.

Sorrio nervosa, peço a Deus forças, preciso ser forte, preciso aceitar meu destino, e não irei resolver meus problemas chorando.

— Tenho certeza disso, marido.

Cuspo as palavras com acidez, ele sorrir, demônio! Tenho vontade de exorcizar o capeta que habita o corpo desse homem, não acredito que um ser desses pode ser considerado normal.

— Estou atrapalhando a lua de mel do casalzinho? - Escuto a voz de Alejandra descendo as escadas. A barriga avantajada limita seus movimentos. Meu Deus, eu acho que a qualquer hora, essa criança nascerá.

— Sempre atrapalha. Mas se eu fosse você sua mal criada, agradeceria a Sara, pois por mim você ficaria mofando aqui nesse lugar, você sabe o quanto eu odeio bastardo.

Ela chegou no final da escada com os olhos cheios de lágrimas, um vestido azul escuro, de estampas florais bem soltinho, deixava a barriga ainda maior. Ela pôs as mãos sobre o ventre e a acariciou.

— Pode até ser bastardo, mas é seu filho legítimo, seu sangue, diferente desses dois que ela carrega no ventre. Não são seus, você não percebe que ela não te ama e nunca vai te amar?

—Alguém pediu sua opinião sua vagabunda ordinária? A minha vida e a da minha esposa não é e nunca foram da sua maldita conta. E depois que essa criança nascer, você vai para o diabo que te carregue, e eu mesmo a mandarei para conversar com o capeta.

Ele me soltou e certamente ia atrás da mulher para atingi-la fisicamente, eu o impedi, por mais que ela não merecesse eu não seria conivente com tamanha covardia.

— Por favor Diogo, não.

— Ela te xinga, te insulta e você ainda a defende? Que tipo de mulher você é Sara? - Ele me encarou furioso.

Prisioneira do Tráfico (Livro 2) CONCLUÍDO ✅ Where stories live. Discover now