Lobisomem {Z.M}✔

Capítulo 32

Algumas horas depois:

Lilly

Chegamos ao desvio que dava para casa algumas horas depois. O Zayn continuava podre de bêbado, mas ao menos ele sorria e ria alto o que também me fez sorrir uma vez que eu sempre quis descubrir como era a gargalhada dele. E era linda!

De vez em quando ele dizia o meu nome seguido de palavras sem sentido algum e depois de letras de músicas que eu não conhecia o que me fez rir de forma involuntaria. Eu sei que nãodevia achar isto mas o Zayn bêbado é mais divertido do que o Zayn sóbrio.

- O teu sorriso é tão bonito! - disse enquanto chegamos à entalrada da casa.

Aquilo era apenas o álcool e possivelmente a erva a falar! O Zayn sóbrio nunca acharia ou diria isto.

- E tu estás a precisar de beber um café bem forte! - disse enquanto tirava a chave de baixondo tapete a abria a porta.

- Não quero café! Um shot de vodka é que calhava bem! - disse enquanto caminhava para dentro de casa.

- Não nada de álcool! - disse enquanto entrava em casa e fechava a porta.

Senti um arrepio percorrer o meu corpo. A casa estava quente o que me fez sentir aliviada por sairmos finalmente daquele frio de morte, mas sem haver explicação estar na rua durante horas junto do Zayn nem parecia que estava de facto ao frio.

O mesmo sentou-se no sofá de forma sonolenta, aproveitei que ele estava quieto e fui fazer um café bem forte para o ajudar mas da forma que ele está, isto de certeza absoluta que não o vai despertar. Dois minutos depois voltei para a sala e sentei-me no sofá com a caneca nas mãos. Ele olhou para mim e voltou a sorrir o que de certeza absoluta me deixou extremamente corada. Afastei esses pensamentos e concentrei-me na minha missão. Deixar o Zayn bem novamente.

Quando acabou de beber o café, esticou a chávena para mim que a agarrei e pousei na mesa da sala. Levantei-me e começei a puxá-lo para o tentar levantar. Por fim lá consegui.

- Vamos lá! - disse enquanto o conduzia para a escada.

- Onde estamos a ir! - perguntou enquanto punho o braço no meu ombro para se tentar equilibrar.

Chegámos à escada e começamos a subir enquanto ele sussurrava coisas sem sentido mas que eu também não tinha interesse em saber o que era.

- Estás a precisar de um banho! - disse o que o fez soltar uma risada maliciosa.

- Vais dar-me banho Lilly? - perguntou com aquele sorriso malicioso que só ele conseguia fazer. Naquele momento as minhas bochechas já estavam roxas de vergonha.

Quase perdi as forças para acabar de subir a escada. Quando chegámos ao andar de cima levei-o para a casa de banho. Ao entrar no cómodo encostei-o à bancada e fui até ao chuveiro para o ligar na temperatura mais fria. Quando me virei para ele o mesmo sorriu para mim de novo daquele jeito malicioso e tirou lentamente a sua camisa revelando o seu peito musculado. Em seguida encostou-se de novo à bancada.

Quando o ia ajudar para que ele tomasse um banho o mesmo abriu o tampo da sanita e baixou-se para vomitar. Ajoeilhei-me junto dele e pousei a minha mão fria nas suas costas quentes o que me deu um pequeno arrepio.

Quando ele terminou de vomitar fechou o tampo e deu descarga. Ajudei-o a levantar-se e ele sem dizer mais nada despiu-se completamente. Agarrei-o pelo braço e puxei-o para dentro do chuveiro. De seguida deixei a água gelada cair sobre ele o que o fez ofegar pelo frio.

- Tá muito fria! - disse em tom de queixa o que me fez sorrir ligeiramente.

- É essa a intenção! Eu vou até ao teu quarto buscar roupa para vestires! - disse e sai da casa de banho.

Fui até ao quarto dele e agarrei nas calças de fato de treino pretas que ele usava para dormir e em roupa interior lavada e fui de novo em direcção à casa de banho. Felizmente quando lá cheguei ele já estava com uma toalha a tapá-lo.

Ele olhou para mim e de seguida para as minhas mãos e eu estiquei as roupas para ele. O mesmo aceitou e pousou-as na bancada para se poder levantar. Virei-me de costas para ele se poder vestir.

Passado ceca de dois minutos a sua voz ecoou pelo ar. - Já está! - disse e eu virei-me. - Podes secar-me os cabelos? - perguntou ao que eu assenti.

O mesmo sentou-se no tampo da sanita e ficou à espera que eu lhe secasse os cabelos. Agarrei numa toalha mais pequena e enxuguei-lhe os cabelos, as costas, o peito e os braços. Quando terminei pousei a toalha. Limpava tudo amanhã. Agora só lhe faltava lavar os dentes.

- Qual é a tua escova de dentes? - perguntei vendo-o apontar para a preta. Pois claro!

Agarrei na escova e passei pasta de dentes e estiquei a mão para ele agarrar. O mesmo percebeu. Levantou-se, pegou na escova e lavou os dentes, no final cuspiu e enxaguou com água.

Uns segundos depois saímos da casa de banho e fomos em direcção do quarto dele. Sentei-o na cama e virei-me para sair mas a sua voz parou-me.

- Dorme aqui comigo! - disse o que me deixou corada.

Virei-me lentamente para ele enquanto tentava encontrar palavras na minha boca. Mas ele interrompeu-me.

- Por favor eu só quero que fiques aqui comigo! - disse e sem nem pensar acenti.

Sai do quarto dele corri para o meu. Despi a minha roupa, tirei a minha maquilhagem e desfiz o meu rabo de cavalo.

Corri para a casa de banho e passei o corpo por água. Enxuguei-me rapidamente e meti o meu creme com aroma de morango. Vesti uma langerie preta e uma camisola rosa larga que usava para dormir. Dei um jeito ao cabelo e sai do meu quarto.

Quando entrei no quarto do Zayn ele olhou para mim de forma intensa enquanto os seus olhos queimavam a minha pele. Andei para o outro lado da cama e deitei-me de costas para ele. Passado uns minutos senti um braço à minha volta puxar-me mais para o meio da cama e só parou quando senti algo bater contra as minhas costas. Logo percebi que era o peito dele.

Aninhei-me mais a ele sentindo o meu corpo mole, cansado e inebriado pelo seu calor. Senti o mesmo tapar as minhas pernas com os cobertores e encostar-se mais a mim e abraçar-me como se fosse o urso de peluche dele.

- Boa noite Lilly! - disse baixo e apagou a luz do candeeiro deixando tudo escuro.

- Boa noite Zayn! - disse no mesmo tom.

E completamente inebriada pelo cheiro amadeirado dele deixei que o sono me vencesse dentro dos braços fortes dele.

{...}