cap. 16 🌆

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maratona 2/10

P. O. V Carol

- não, não, não! - repeti pela milésima vez. - vocês tão roubando, não pode assim cara. como que vocês tem tudo isso??? - perguntei indignada com o jogo.

estávamos eu, Day e Dani jogando banco imobiliário, é impossível ganhar delas, a gente tá há umas duas horas jogando e eu estou perdendo.

- amor, você é muito ruim.-Day zombou dando uma risada que foi acompanhada pela risada de Dani que jogava mais uma vez os dados.

tenho certeza que eu estava com uma expressão manhosa, já havia notado meu biquinho manhoso que havia se formado na metade do jogo.

- é impossível ganhar da Day.-Dani comentou enquanto Day pegava os dados.

- mas ao menos você não tá perdendo, eu tô perdendo, eu.-disse dando ênfase em cada "eu".

- relaxa ruivinha, enquanto isso você é ótima no vídeo game.-Day falou jogando os dados e logo fez o que os mesmos pediram, caindo na minha propriedade mais cara.

-AE PORRA. - gritei dando um sorriso enquanto olhava pra mesma.- pode por favor me pagar? - pedi, com uma expressão debochada por ter tirado bastante dinheiro da morena dando uma risada.

- isso foi sorte, Caroline. mas você ainda vai cair em uma das minhas propriedades e perder tudo.

ah é, um fato, eu e Dayane somos extremamente competitivas, Dani observava tudo apenas rindo e eu neguei com  a cabeça.

- que foi que você tá rindo?-Day perguntou.

- vocês duas, competitivas desse jeito nem prestaram atenção que agora eu quem tô ganhando.-ela respondeu ainda rindo e sinalizou com o queixo pra que eu pegasse os dados.

e assim fiz, peguei os dados e joguei os mesmos sobre o tabuleiro...

<···>

- isso foi pura sorte, amor.-Day repetiu, com uma expressão séria e um biquinho manhoso em lábios.

me aproximei da mesma me inclinando pouco em sua direção e dei um sorriso debochado olhando a mesma enquanto balançava minha cabeça em concordância.

- ah sim, amor. foi pura sorte sim.-disse dando uma risada em seguida.- você vendeu logo sua propriedade mais cara, por isso eu ganhei.

- ai gente, eu tô indo agora. tenho que arrumar as coisas pra ir pro Brasil mês que vem, tá tudo uma bagunça enorme e eu não tenho o que fazer, a não ser arrumar tudo pra poder viajar.-Dani falou enquanto caminhava até a porta de casa e ambas, eu e Day, olhamos para ela.

- você vai voltar mesmo mês que vem?-ouvi Day perguntar enquanto levava suas mãos para trás de minhas coxas, deslizando a penas uma até minha bunda onde senti a mesma apertar me fazendo olhar pra ela, por breves segundos a mesma desviou seu olhar pra mim dando um sorriso safado enquanto tornava a apertar minha bunda, voltando a olhar pra Dani.

- então né, tá tudo indicando que sim. já passei tempo demais aqui e eu preciso voltar pra ver minha família.-Dani disse, abrindo a porta.-enfim, beijos meninas, tô indo.

- tchau.-eu e Day falamos em coro e assim que a Dani saiu de casa senti a morena me puxar, de forma bruta pra seu colo.

- gostosa.-Day disse, apertando minha bunda com ambas suas mãos me fazendo dar um sorriso envolvendo seu pescoço com meus braços.- porra Caroline, eu te amo demais caralho.

- ama? - perguntei vendo a mesma concordar com a cabeça.- eu te amo, baby.

senti a morena aproximar sua boca de meu pescoço e fechei os olhos segurando em seus cabelos, puxando pouco os mesmos enquanto mordia meu lábio sentindo seus lábios deslizarem por meu pescoço, deixando beijos e mordiscadas por ali.

ouvi chegar mensagem no celular de Day e ainda assim a mesma não ligar, bom nem eu havia ligado... até começar a chegar VÁRIAS mensagens e algumas ligações.

- amor... hm... vai ver suas mensagens.-disse entre meus grunhidos baixinhos, e alguns gemidos no mesmo tom.

- deixa chegar, babe... depois eu vejo...- ela falou, apertando minha cintura e pressionando meu corpo contra o seu, mas seu celular não parava quieto de mensagens, vi a mesma afastar sua boca de meu pescoço com o maxilar travado.-que porra!-falou e se esticou pra pegar seu celular em cima da mesa, logo vi sua expressão mudar de séria pra... triste (?), preocupada (?)... não sabia definir, mas não era boa.

- o que aconteceu, amor? - perguntei enquanto a via bloquear seu celular o colocando de volta na mesa, sem falar nada.- amor?

- meu... meu avô Carol...-ela falou, sem explicar nada mas eu já podia imaginar algo que pudesse ter acontecido, havia perdido minha avó e qualquer situação parecida eu sei o quanto dói.

- amor, o que aconteceu com ele?-perguntei segurando seu rosto entre minhas mãos.

- ele... ele tá no hospital e pelo visto tá há uns dias, ninguém me  avisou porque pensavam que ele ia ficar bem, mas pelo que acabei de saber, ele não tá nada bem e todo mundo já perdeu as esperanças...-ela disse, vi seus olhos marejarem e sem falar nada apenas a abracei, sentindo meus olhos também marejarem. assim que sentiu meu abraço, senti Day envolver seus braços em minha cintura, me abraçando de forma apertada.- eles querem que eu vá pro Brasil me despedir dele, amor...

- ei, tá tudo bem, nós vamos.-disse, tentando passar calma.- a gente pode comprar uma passagem hoje mesmo e sair hoje a noite de volta pra lá, você tem que se  despedir do seu avô. - ela não respondeu nada, apenas ficou em silêncio balançando a cabeça em concordância, peguei o celular da mesma e procurei por voos ainda hoje.

não demorei muito a encontrar um voo, por sorte sairia daqui três horas então daria pra arrumar tudo e voltar pra o Brasil. não perdi tempo em comprar as nossas passagens, bloqueando a tela do celular, devolvendo a Day.

- vai tomar um banho, baby. eu cuido de arrumar nossas malas, ok? - ela apenas assentiu, então segurei seu rosto entre minhas mãos. - eu te prometo que nós vamos chegar lá antes que algo aconteça.

&quot;F.R.I.E.N.D.S&quot; - Dayrol Where stories live. Discover now