cap. 29 🌆

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P.O.V Carol

em alguns dias eu obtive a resposta da editora, eles adoraram o livro, o que melhorou muito meu humor dos últimos dias, eu tava prestes a lançar o meu livro.

como Dani tinha dito, acabei tendo que ficar uns dias a mais pra resolver mais algumas coisas. quando contei a Day sobre, a gente literalmente surtou juntas.

ah, sem contar que Day comentou sobre minha briga com a minha mãe pra Tia Selma e ela disse que viria aqui me ver.

no fim, eu já tô surtando pra voltar logo pra perto da Day, eu não aguento mais ficar longe daquela mulher.

- Carol! - ouvi Dani chamar do andar de baixo e saí do quarto, descendo até a sala.

- oi, o que foi? - respondi enquanto descia as escadas.

- a mãe da Day tá aqui na cozinha. - gritou de volta.

apressei meus passos até a cozinha e dei um sorriso vendo Tia Selma encostada na ilha da cozinha. assim que me aproximei, fui recebida por um abraço dela e retribui.

- como você tá, querida? - perguntou assim que nos desfizemos do abraço.

- na verdade tô bem melhor, a editora aceitou publicar meu livro e eu não sei nem descrever como eu tô feliz.

ela pareceu me analisar totalmente antes de dar um sorriso, arrumando meus fios ruivos enquanto olhava para mim.

- fico muito feliz que esteja bem dada as circunstâncias.

dei um sorriso concordando com a cabeça e vi que Dani observava a gente.

- desculpa gente, eu vou deixar vocês sozinhas, ok? - disse deixando a xícara sob a pia antes de se retirar da cozinha, fazendo tia Selma rir.

- tenho a impressão de que já vi essa menina.

- com certeza a senhora já deve ter visto. a Day disse que ela é uma amiga de infância, antes mesmo de me conhecer elas já eram amigas. - disse enquanto ia preparar um café e Tia Selma acompanhou tudo que eu fazia. - quer também?

- eu aceito uma xícara. - disse se aproximando pra me ajudar a fazer o café. - e qual o nome dela mesmo?

- Daniela.

- bom, eu não me lembro muito bem.

- Day disse que elas não eram tão próximas. a gente encontrou ela uns dias depois que eu e a Day ficamos pela primeira vez. - expliquei.

- então deve ser por isso.

- engraçado que ela diz que lembra de brincar comigo e com a Day, mas eu também não lembro muito bem.

tia Selma riu e eu também ri, logo após terminarmos de fazer o café e nos sentamos na mesa da cozinha.

- e sua mãe? - ela perguntou, sem muita enrolação.- já falou com ela desde que brigaram?

- na verdade eu tentei, mas ela não me respondeu. eu falei sobre a resposta da editora. - suspirei, bebendo um gole do café.

- tenho certeza que ela está orgulhosa por isso. você só precisa dar um tempo pra ela entender. - bebeu um gole do seu café.- você sabe que não é tão fácil assim, isso vai de pessoa pra pessoa. eu por exemplo, demorei um tempo pra começar a me desconstruir em relação a isso.

- eu lembro como foi.

- sim, exatamente. - deu uma pausa enquanto me olhava. - sua mãe ama muito você, Carol. eu sei disso. ela só precisa do tempo dela.

- eu sei, Tia. - suspirei novamente. - mas o que importa agora, é que eu tô prestes a lançar meu livro e eu não aguento mais de ansiedade pra tudo isso acontecer.

- sempre amei seu modo de escrita, Carol. tô realmente ansiosa pra ler seu livro.

- eu quero muito ver a reação da Day ao ler. - admiti, com um sorriso em meus lábios.

- tenho certeza de que ela vai chorar igual um bebê.- disse rindo, me arrancando uma risada também.- Dayane é apaixonada por você demais, querida. assim como você é por ela. dá pra ver nos olhos de vocês, e eu fico extremamente feliz por vocês estarem tão bem e felizes juntas. tenho certeza que sua mãe vai perceber isso também.

<···>

felizmente eu consegui conversar com a editora pra resolver as últimas coisas de longe e voltei pra Portugal o mais rápido que eu pude. acabei não avisando a Day, queria fazer uma surpresa pra ela. e durante a noite, queria que pudéssemos ir comemorar juntas finalmente.

fiquei angustiada de ignorar Day o dia todo, mas foi por um bem maior. assim que pousamos em Portugal, pedimos um táxi e fomos pra casa. a noite já tava chegando e com certeza Day tinha acabado de chegar do trabalho.

mesmo tendo a chave, preferi tocar a campainha pra que ela viesse atender.

P.O.V Day

assim que cheguei em casa, tomei um banho e vesti uma roupa qualquer, me jogando na cama logo em seguida, cheia de preguiça.

chequei meu celular e vi que Carol ainda não havia respondido minhas mensagens, o que me deixou meio triste mas ela devia estar ocupada resolvendo tudo pro lançamento do livro dela.

ouvi a campanhia tocar algum tempo depois e arqueei uma sombrancelha, praticamente conheço ninguém que pudesse vir me visitar durante esse horário do nada, então me levantei da cama e vesti um shorts pra que pudesse ir atender a porta.

desci as escadas sem muita pressa, ouvindo a campanhia tocar novamente.

- JÁ TÔ INDO! - gritei, apressando meus passos até a porta.

assim que abri, um sorriso se instalou em meus lábios automáticamente ao ver Carol parada do lado de fora, com um sorriso em rosto e segurando sua mala.

agarrei seu corpo, puxando o mesmo para mim em um abraço e em alguns segundos meus lábios já se encontravam junto aos de Carol em um beijo rápido, deixando diversos selinhos em seus lábios logo em seguida.

afastei meu rosto apenas o suficiente pra observar o seu ainda sem parar de sorrir.

- surpresa. - disse, me fazendo rir baixinho antes de deixar outro selinho em seus lábios.

&quot;F.R.I.E.N.D.S&quot; - Dayrol Where stories live. Discover now