Capítulo 9

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Ceis são maravilhosas! 🤩😍👏🏻🥳 não só cumpriram a meta em minutos, como também ultrapassaram o que foi solicitado ♥ Estou muito feliz mesmo. Boa leitura.

Um aviso, ainda tem muita história pela frente. Não ponha caraminholas nessas belas mentes afoitas!

Sem Revisão*

Ansel Devonshire

Há dias que nosso cérebro para, para de pensar, para de elaborar, para de funcionar e toca o famoso foda-se. Porra, eu não penso em nada. Desde que o exame de Becca ficou pronto há dias atrás eu parei para pensar melhor. Deu negativo para quaisquer possibilidades de HIV, foi um alívio imenso, pensar que minha princesa pudesse passar pelas consequências... extravasando minha fúria em qualquer lugar, em uma boceta quente ou inimigos.

O velho Ansel tinha voltado, o homem que matava por matar, o que não se importava com absolutamente nada. Conflitos surgiam de todos os lugares, as coisas em Nova York iam de mal a pior. O quanto antes eu voltasse seria melhor.

E havia Danielle Marshall. A petulante mulher que teve a audácia de me enfrentar na frente de todos. Resolvi dois problemas de uma vez. Agora eu só preciso ir buscar minha futura esposa. Quem diria, eu casado. Porém só fiz essa merda para manter a guarda de Becca. Genevive relatou para o juiz na última audiência que minha filha sofria maus tratos. Stuart teve problemas para me conter quando a vadia proferiu aquelas palavras.

E então veio a ideia descabida de Stuart, fazer matrimônio e resolver a questão. De início achei ridículo, mas no fundo eu sabia que seria a solução dos meus problemas.

Lucy foi a primeira pessoa que passou pela minha cabeça. Contudo eu não queria uma mulher frígida em companhia da minha filha.

Danielle. O nome veio com tudo, ainda sentia raiva pelo que ela tinha feito. Matar o pai dela foi simples. E eu não hesitaria em matar a menina.

Peguei as chaves no balcão da cozinha. Ouvi as gargalhadas de Becca vindo da biblioteca. Mais tarde eu sairia com ela, agora eu tinha algo para fazer.

**

Danielle Marshall

Sombras por todos os lados, escuridão. É assim que me sinto. Um vazio enorme, sem fim. Dor infindável. O bolo na minha garganta era o prenúncio de mais lágrimas. Marissa me amparou quando desceram o caixão escuro.

— Uma vida cheia de alegria que se foi tão recentemente...

O padre Gabriel continuou seu discurso. Todos os presentes choram a morte de papai. Terry Marshall foi um bom vizinho durante seus anos de lucidez. Minha mãe também está aqui, os olhos vermelhos pelo choro constante. A história dos dois foi bela, uma confeiteira famosa e o entregador de jornal. Uma relação de dois meses e logo receberam a notícia de que eu estaria vindo ao mundo em breve.

Tive que dizer que foi um assalto à nossa residência. A ameaça de Ansel era nítida.

Minha mãe não parecia a mulher imperiosa que sempre vi nos últimos meses. Eu sabia que ela mantinha contato com Livy escondido. Quando Livy começou a frequentar a escolinha no ano passado, a diretora informou que uma mulher sempre conversava com Livy, certo dia cheguei mais cedo e observei nossa mãe chegar. Ela ainda se importa... Pensei naquela época. Por medo talvez, ela não tentou me contatar, era sempre Livy. Não fiquei com inveja, minha irmã, mesmo que de modo tão estranho, merecia a presença materna.

— Sinto muito. — de repente seus braços me envolveram. Foi um acalento, algo que naquele momento eu precisei. — Eu-eu queria tanto que fosse diferente, mas nada justifica. Nada.

Choramos juntas.

Me afastei segurando em seus braços.

— Se precisar de qualquer ajuda, não hesite em me procurar. — diz.

— Obrigada.

Tentei sorrir, mas foi em vão. Ela acariciou meu rosto e beijou minha testa.

— Te amo, independente de tudo.

Eu também. Acenei para ela.

Antony me levaria para a floricultura. Esperei por ele do lado de fora do cemitério, enquanto ele busca o carro.

Uma Mercedes branca parou de frente ao portal de entrada. De dentro saiu Ansel. Engoli em seco, cada parte de mim entrando em alerta. Ele deu a volta no carro, parando a centímetros de mim.

— Temos assuntos inacabados. — a frieza em sua voz, como fazia aquilo? Não respeita nem o luto.

— Não vê que o que está acontecendo?! Você é um canalha.

Seus longos dedos seguram minha mandíbula, o aperto doloroso.

— Meça suas palavras, Danielle. Lhe dou até amanhã, às três da tarde mandarei alguém te buscar. — me soltou. Fiz menção de bater em seu rosto, todavia a parte prudente falou mais alto.

— Aproveite suas horas de liberdade.

Com isso ele se foi tão rápido como entrou na minha vida. Seria por pouco tempo, logo ele estaria de volta.

Agora eu tinha algo para resolver.


Infelizmente não conseguirei escrever o outro capítulo prometido. O carregador do meu celular estorou, e consequentemente minha bateria está 10%. Sinto muito meninas, mas assim que der eu volto com outro capítulo.

Ansel - Trilogia Sombras da Noite #1 ✔️Where stories live. Discover now