Capítulo 11

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    Eu estava ajeitando o meu armário fechei a porta o Thomas tinha chegado passei como se eu não o conhecesse, fui para a sala o primeiro horário era o de química irei passar um horário inteiro evitando o Thomas e a loira oxigenada.

   Quando entrei na sala o Landom estava dormindo, sentei do lado dele e o mesmo acordou mas voltou a colocar a cabeça na mesa e dormiu novamente.

   A loira oxigenada entrou na sala passou perto de mim e saiu levando o meu estojo que estava na mesa, peguei o estojo do chão a minha vontade era de jogar aquele estojo na cara dela. O Thomas entrou na sala eu procurei algo na mochila para não o encarar.

— Senta aqui Thomas! — a loira gritou no fundo da sala.

   Ele passou e foi onde ela antes da professora entrar na sala eu sair não vou ficar naquela sala, vou ficar na biblioteca onde ninguém vai me encontrar, eu acho.

   Antes de sentar escolhi um livro aleatório e sentei quando comecei ouvir uns passos poderia ser o diretor pego o livro e a minha mochila me escondo de trás de uma instante.

— Liz, cadê você? — quando ouvir a voz do Landom respirei aliviada por não ser o diretor.

— Estou aqui. — saio de trás da esstante ele sentou apoiou a cabeça na mesa e dormiu.

   Fiquei lendo e o Landom dormindo o sinal tocou e continuamos lá eu não quero sair daqui e o Landom não está nem aí ele ficou a noite todinha acordado na festa e agora está morto de dormir.

— Landom, o Thomas foi a festa? — pergunto e o mesmo levantou a cabeça e passou as mãos nos olhos.

— Foi, mas não demorou muito, por quê?

— Nada. — digo rapidamente

— Sei. — questionou, ainda desconfiado. — ele ficou alguns minutos e depois foi embora teve uma pequena confusão.

— Confusão de quem? — fecho o livro e voltando toda a minha atenção para o coreano sonolento.

— A Stefanny estava bêbada ai começou a brigar com umas meninas lá a menina também já estava bêbada e se atracaram o Thomas tentou separar porém não adiantou elas continuaram brigando ele ficou logo chateado e foi embora. — Landom olha no relógio.

— Ainda bem que eu não fui. — digo e o Landom voltou a dormir.

   Nós passamos todos os horários na biblioteca, quando eu estava saindo da sala alguém puxou o meu braço com força. A pessoa tinha um toque gelado.

— Por que você está me evitando? — pergunta me colocando contra a parede.

— Eu não estou te evitando você que está. — tento não encarar os seus belos olhos cor de avelã, ele virou para o lado e havia umas pessoas passando no corredor, acabei olhando o seu pescoço traços de tatuagens o que me parece uma flecha.

— Eu não estou te evitando. —voltou a me encarar sentir a sua respiração assim tão perto estava me deixando mais agoniada, com aquela encarada que ele me deu o meu coração só falta sair pela boca.

— Ah não? Então por que quando você está com aquela oxigenada você não falou comigo passou perto de mim como se eu não existisse. —questiono e o mesmo fica me encarando e eu o encarei com medo, mas encarei.

— Você estava tão concentrada na sua pizza que eu quis atrapalhar. — ele continuava me olhando e a sua respiração estava ofegante.

  Aquela situação estava me deixando constrangida eu não sei o que anda acontecendo comigo, não sei porque eu estou me importando com isso, não sei mesmo eu só quero que ele me deixe sair dali.

  Ele continuava me encarando, os alunos que passavam ficavam nos olhando amanhã vai ser um falatório enorme, eu não estou aguentando eu quero sair dali mais ele está me prendendo.

— Desculpa eu não sei o que está acontecendo comigo, não sei porquê eu estou me importando com o que você faz ou deixa de fazer, realmente me desculpa, você pode me soltar eu preciso ir embora. — falo rapidamente não sei se ele entendeu mas ele abriu espaço me deixou sair.

   Sair correndo dali, Por que ele está mexendo tanto comigo? Por que o meu coração acelerou tanto? Por que eu sentir medo?

    Não encontrei a Landom e fui para casa sozinha, melhor ir sozinha que eu consigo colocar as idéias no lugar.

    Preciso entender do porque eu tive aquela reação com ele tão perto. Coloquei os fones fui andando de cabeça baixa,irei inventar uma história para não ir trabalhar hoje não quero dar de cara com ele.

    Quando cheguei em casa larguei a mochila no sofá subi a escada correndo, fechei a porta com tanta força que fez um barulho enorme que a minha reação foi fechar os olhos.

   Sento na beirada da cama coloquei os cotovelos sobre os joelhos e passo as mãos nos meus cabelos.

    Por que eu fiquei daquele jeito? Por que eu fiquei assim quando ele não falou comigo e aquele aceno não foi para mim? Por que? Por que?

     Isso está me deixando louca, ele não é nada meu, nem nos conhecemos direito por que eu fiz aquilo?

   Deito na cama e fiquei olhando para o teto branco quando o meu celular tocou, olhei quem era mas não me interessava joguei o celular para cima do travesseiro.

    Eu não estou me entendendo, isso nunca aconteceu comigo, são coisas que eu não sei explicar são sentimentos novos e sem explicação.

— Calma Liz, respira, respira, conta de um até três você vai consegui resolver esse problema isso é tudo culpa do Thomas.

Aquele Garoto Where stories live. Discover now