Capítulo 15

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      Estava me arrumando para a escola depois de quase uma semana em casa lá vai eu de volta para aquele inferno. Confesso que estava adorando ficar em casa sem nenhum pingo de estresse.

O Landom veio me fazer companhia quando a mamãe ia para floricultura e pra mim não ficar sozinha ele vinha quase todos os dias e quando não vinha era por que estava no hotel, bem já o Thomas eu não o vi mais, acho que tinha outras coisas para fazer.

  Peguei a minha mochila que estava em cima do sofá, me despedir da mamãe e já estava saindo quando um carro preto parou na minha frente.

—Oi, deusa da destruição. — diz baixando o vidro do carro.

— Oi. — o mesmo sorriu revelando a covinha solitária. — Preciso criar um apelido pra você também.

— Tom não está bom?

— Não, Tom é comum, quero um que só eu posso chama-lo. — ele me encarou e sorriu.

— Está bem, quer uma carona?

— Quero.

    Abrir a porta da lamborghini e entro no carro, o Tom estava usando o look dele de sempre todo de  preto, coloquei a mochila no banco de trás e o cheiro de café isalou o ambiente, pela primeira vez não ele não estava com o ar condicionado ligado.

E eu agradeço por isso, menino gosta de um frio.

    Ele ligou o carro e fomos embora, ficamos em silêncio e é agoniante, olho de relance para o Thomas e impressionante que ele fica lindo até dirigindo.

Meu Deus Liz quê isso?!

—Eu trouxe um negócio para você — me olhou rapidamente e voltou  a atenção para a estrada.

— O quê? — fiquei empolgada.

— Está no banco de trás pode pegar e aquele saco perto da minha mochila. — aponta, para o banco.

Me virei rapidamente, peguei o saco que ainda estava um pouco quente, parece que tinha acabado de sair do forno. Sentei novamente e abrir o saco, quase queimando a mão, assim que abri tinha um macchiato e uns pãezinhos de queijo.

Como ele sabe que eu gosto de pão de queijo?

— Muito obrigada. — agradeço, pego um pãozinho que ainda estava quente e que estava saindo a fumaça.

— Agora me dá um aí.

— Mas não era para mim? — pergunto e fecho o saco.

— Era, mas você abriu o saco e me deixou com água na boca, cuida logo Liz. — eu fiquei olhando para ele, ele mesmo pegou o saco da minha mão e pegou um pão. — Obrigado.

— De nada.

   Eu voltei a minha atenção para os pãezinhos enquanto eu comia percebi que o Thomas ficava me olhando, ate que ele freou o carro fui para a frente com tudo e quase derrubei os pãezinhos.

Ainda bem que estava com cinto de segurança se não teria voado.

— Por que você fez isso? — pergunto encarando-o.

—Você queria que eu matasse o vovozinho? — levanta as sobrancelhas desacreditado olhei para a frente e um ser de cabelos brancos estava atravessando a rua.

— Não claro que não, mas você também quase nos mata. — questiono, o tiozinho terminou de atravessar a rua e ele continuou a dirigir.

  Eu voltei a comer ele pegou mais um pãozinho e bebeu um café, ele é viciado em café, mais do que eu, né atoa que o carro dele cheira a café.

Aquele Garoto Où les histoires vivent. Découvrez maintenant