Capítulo 13

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    Já estava atrasada para a escola dormir muito, na verdade eu fui dormir tarde por que fiquei assistindo filme e não vi a hora. Subo as escadas correndo e sair esbarrando com todo mundo que passava na minha frente.

Os meus livros estavam nas minhas mãos, eu corria tão rapido que nem prestei atenção que estavam limpando o chão, assim que apoiei o pé levei um tombo imenso, os livros caíram tão longe que os perdir de vista.

  Merda!

  O meu tornozelo estava doendo muito, tentei levantar mais não conseguir, a dor parecia que ficava mais intensa a cada segundo, um garoto apareceu e se abaixou, ficando de cócoras, vejo e era o Thomas. Ele tirou o meu tênis e olhou o meu pé, estava começando a ficar inchado.

— Você consegue levantar? — perguntou enquanto colocava os meus livros na mochila.

— Não. — digo na tentativa de levantar, ele pegou pela minha cintura e me levantou.

— Não coloca o pé no chão, você deve ter torcido o tornozelo. — avisou, enquanto pegava a minha mochila e colocava no ombro junto a outra mochila.

  Os alunos que estavam no corredor ficaram olhando e sorriam, sinceramente eu odeio essa escola, passo os olhos por todos até que me deparo com o sorriso debochado da Stefanny.

Coloquei as mãos na cintura do Thomas e encarei a Stefanny, o seu sorriso debochado sumiu.

— O que vocês ainda estão fazendo ai parados? Nunca viram alguém com o tornozelo machucado? Todo mundo circulando e se eu ouvir alguém falar sobre o ocorrido eu vou descer a porrada. — gritou e todos que estavam no corredor até mesmo o Stefanny obedeceu.

   Ele me levou até a enfermaria eu apenas tinha torcido o tornozelo aquela dor eu não desejo para ninguém até mesmo pro meu pior inimigo.

  O Thomas não saiu nem um minuto de perto de mim e da enfermeira, ele parecia um pouco preocupado isso era é meio engraçado. Eu estava com uma compressa de gelo em cima do tornozelo para aliviar a dor.

— Passou mais a dor? — perguntou se aproximando.

— Um pouco. — respondo olhando para o teto.

    A enfermeira saiu e avisou que iria avisar a minha mãe por que eu ia precisar ia ao hospital bater um raio x e que talvez precisasse de uma bota ortopédica, dizendo a enfermeira que eu possa ter fraturado um osso.

— Você precisa tomar mais cuidado se não vai cair toda vez que estiver atrasada. — fala e começa a sorrir.

— Não vi que estavam limpando o chão. — fito os seus olhos. — Obrigada pelo o que você fez, amanhã eu seria motivo de piadas. — agradeço, e o sorriso que estava em seu rosto sumiu.

— Eu faria o mesmo com qualquer outra pessoa.

— Obrigada novamente. — digo e o silêncio reinou entre nós, ele parecia querer falar algo mas ficou quieto. — Thomas?

—Oi.

— Posso parecer meia curiosa, mas quantas tatuagens você tem? — ele me encarou, devo ter ficando vermelha igual a um tomate, baixei a cabeça para conter a vergonha ele deve ter sorrindo da minha cara.

— Eu acho que cinco. — respondeu.

— Serio?

— Sim, tenho uma no pescoço, no pulso, na mão,  no antebraço e uma no braço.

— Posso ver? — pergunto fazendo-o arquear a sobrancelhas e me olhou de um jeito pervertido e sorrir de lado, será se fui indelicada?

Pelo amor de Deus, deixa de ser curiosa Liz!

   Thomas tirou a jaqueta preta e se aproximou deixando-me ver suas tatuagens. Aqueles traços combinavam tanto com ele,as tatugens deixavam ainda mais bonito.

   Sua tatuagens eram tão perfeitas, a do pescoço era a flecha, no pulso duas samambaias pequenas, uma cruz na mão, no antebraço uma lâmpada com flores azuis dentro e no braço uma borboleta.

   Ele vestiu a jaqueta novamente antes que a enfermeira chegasse e pensasse que estávamos pretendendo fazer algo indecente.

    Ficamos em silêncio o celular dele tocou, ele saiu da sala e foi atender lá fora, o meu pé estava elevado e segurando a compressa de gelo aquilo é até relaxante.

    A enfermeira não demorou muito e voltou, olhou o meu pé trocou a compressa de gelo e colocou outra.Fomos surpreendidas quando alguém entrou correndo feito um furacão dentro da sala, por alguns instantes até  achei que era mamãe, mas a mamãe não tem traços asiáticos.

— Você está bem? — Landom pergunta passando a mão na minha cabeça.

— Sim, apenas torci o tornozelo tirando a dor insuportável, estou ótima. — digo e o Landom respirou aliviado.

— Quem te trouxe até aqui? — pergunta sentando na poltrona.

— O Tom. — quando contei que foi o Tom  Landom arregalou os olhos é engraçado ele arregalando seu pequenos e fofinhos olhos.

— O Thomas?

— Sim, o próprio.

— Meu Deus Liz está se dando bem, arrasou! — diz ele olhou para a enfermeira que sorria muito.

   Nós ficamos olhando para ela e a mesma parou de sorrir e baixou a cabeça.

— Desculpe-me irei deixá-los a sós! — diz saiu novamente.

   Virei para o Landom e ele estava se segurando para não sorrir, mas assim que nos encaramos  começamos a sorrir juntos. O Thomas entrou na sala e rapidamente eu e o Landom viramos para olharmos ele.

   Thomas ficou surpreso pela forma como olhamos ele, o seu rosto rapidamente ficou vermelho e murmurou que precisava ir para aula, ela fechou a porta e o Landom ainda estava sorrindo.

   Levantei para dar um leve murro no ombro dele mas quando estava conseguindo mexi no pé que estava torcido e doeu, foi como tivessem  arrancando o meu pé, foi impossível não gritar de dor.

— Bem feito, quem mandar querer me bater. — debochou sorrindo.

— Te odeio.

  

  

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Oiee gente o capítulo de hoje foi mais curto,prometo que o próximo será melhor e maior.
Não esqueçam de deixar as estrelinhas ok?
Ajuda muitoooo.💙

Tenham um ótima noite, se cuidem e até amanhã!💙

Aquele Garoto Where stories live. Discover now