Capítulo 25

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      Já estávamos arrumando as malas para ir embora,confesso que eu não queria voltar para casa esse final de semana foi um dos melhores. Pego a mala chumbo e desço a escada, encontro a Nina e o Landom lá embaixo conversando com outros alunos.

   O professor fez a chamada e para ver se ninguém espertinho resolveu ficar escondidos e fomos para aquela trilha enorme até a estrada.

   Não via a hora de chegar em casa e encontrar a mamãe estou morrendo de saudades dela, mas também vou sentir saudades daqui, foi um dos melhores finais de semana de toda a minha vida.

— Ansiosa para voltar para casa? — a voz do Thomas estava mais rouca que o normal.

— Sim, muito ansiosa. — digo e ele sorrir.

    Continuamos andando, dessa vez andamos mais rápidos pelo jeito não era só eu que queria voltar para casa e não estou sentindo falta da escola, na verdade, ninguém está.

   Quando chegamos na estrada o ônibus já estava nos esperando, colocamos as malas e entramos como pessoas decentes e não como animais.

    Sentei do lado do Landom e a Nina sentou atrás de nós ela queria ficar no meio da gente mas o Landom não deixou, ela ficou junto com a Hannah.

    Landom colocou o fone de ouvido e me deu o outro lado depois encostou a cabeça no meu ombro ele disse que estava cansado da festa de ontem, ouvi algumas pessoas comentaram que as bebidas estavam batizadas por isso todo mundo ficou bêbedo, todo mundo menos eu.

    Eu estava contando as horas para chegar em casa e encontrar a mamãe, realmente estou morrendo de saudades daquela mulher estressada e brigona.

    O Thomas sentou lá na frente mais a Stefanny, só achei estranho pois eles a viagem toda estavam se ignorando mas agora estão juntinhos, confesso que queria está no lugar dela.

     Eu só quero chegar em casa e me empanturrar de comida e assistir dorama, encostei a cabeça junto com a do Landom que estava roncando e acabei adormecendo.

          Chegamos na escola, desci do ônibus com a cara toda amassada de tanto dormir, pego a minha mala chumbo e entro na escola, vamos em direção ao refeitório fizeram um lanche para nós, mas antes de chegar no último corredor para o refeitório...

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     Chegamos na escola, desci do ônibus com a cara toda amassada de tanto dormir, pego a minha mala chumbo e entro na escola, vamos em direção ao refeitório fizeram um lanche para nós, mas antes de chegar no último corredor para o refeitório alguém me gritou.

— LIZ JONES! — viro para olhar e alguém vinha correndo pelos corredores, aquilo me deixou um pouco preocupada, não sei porquê mas me deixou.

— Aqui! — respondo levantando a mão.

— A flori....a...! — fala super ofegante. — Espera! — tenta recuperar o fôlego. — Está tendo um incêndio na floricultura da sua mãe.

     Na aquela hora eu perdi completamente o meu chão, a alça da minha mochila que estava no meu ombro caiu, engoli em seco, os batimentos cardíacos estavam tão acelerado, o meu corpo estava gelado.

   O desespero tomou conta de mim, as minhas pernas não se moviam e pareciam que estavam não pesada, não tinha forças para correr, mas e a minha mãe?

Será se aconteceu algo com ela?

   Fiquei paralisada no meio do corredor, as pessoas passavam por mim e ficavam me olhando, não tenho forças suficiente para mover as minhas pernas, era como se tudo tivesse acabado.

— Liz? Liz? — Landom pergunta me sacudindo, os meus olhos estavam cheios de lágrimas.

  Não respondi, minhas pernas voltaram a se mover e corri e corri muito pelo corredor da escola, por que isso está acontecendo?

Sair do corredor tão preocupada.

— Ei, o que aconteceu? — olho para o lado e ele estava com a oxigenada.

— Só me solta, por favor. — digo e ele obedeceu.

    Abri o portão da escola correndo, não sei se chego viva naquela floricultura pois é muito longe, corro com todas as forças no caso as únicas que apareceram.

  As lágrimas rolaram pelo meu rosto imagino o desespero da minha mãe ela sempre batalhou tanto pela aquela floricultura que agora está sendo acabada pelo fogo.

   Parei de correr estava muito ofegante e não estava conseguindo respirar direito, mas ao ver uma fumaça preta no céu sinal que eu já estava chegando. Eu nem sabia se estava indo pelo caminho certo, apenas queria chegar e ver se a minha mãe estava bem.

   Volto a correr e viro na minha esquina que apareceu, vejo um monte de gente olhando e corro com mais força saio passando pelo meio do povo e os bombeiros já estavam apagando o fogo e a minha mãe?

  Passos os olhos pelas pessoas em busca da minha mãe, eu não queria pensar no pior mas eu não estava encontrando ela, a minha visão estava começando a ficar embaçada por conta das lágrimas.

   Não encontro a mamãe e o desespero mais uma vez toma conta de mim, me ajoelho no chão e as lágrimas começam a descer, passo as mãos pelos meu cabelos, desmoronando completamente no chão.

   Queria gritar, mas a minha voz não saía, ficava presa na minha garganta. Quanto mais eu tentava, pior era.

   Senti alguém me levantando olho o rosto e vejo o Thomas com o Landom e a Nina, chegaram assim tão rápidos?

— Por que isso teve que acontecer com a gente? — pergunto entre lágrimas e sendo abraçada pelo Thomas.

   Não aguentei as lágrimas vieram como cachoeira, agora o que eu vou fazer sem a minha mãe? O abracei com a mais força, eu só queria que aquilo não tivesse acontecido, queria que fosse apenas mais um pesadelo.

  Sentir outras mãos me abraçando deve ser Landom e a Nina, não consigo fazer nada a não ser chorar? Por que eu tenho que ser fraca desse jeito?

   Tiro o rosto do peito do Thomas e vejo ela sentada com umas pessoas com uma toalha em volta de si tomando água e chorando muito, aquela cena partiu o meu coração em pequenos pedaços.

   Uma onda de alívio percorreu em meu corpo, me separo do abraço deixando eles para trás e corro em direção onde a minha mãe estava, abraço ela tão forte e ela retribui o meu abraço.

— E agora mãe? O que vamos fazer? — pergunto entre soluços.

— Não sei querida, mas vamos dar um jeito. — olho nos olhos dela que estavam inundados de lágrimas e assim como os meus. — Vamos dar um jeito. — repetiu passando as mãos nos meus cabelos.

 — repetiu passando as mãos nos meus cabelos

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Oie gente, que capítulo tenso, meu Deus. Espero que tenham gostado do capitulo.
Tenham uma ótima tarde.💙
Não esqueçam de deixar as estrelinhas ok?
Até amanhã.

Aquele Garoto Where stories live. Discover now