Capítulo 45

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   Fiquei o resto da tarde inteira aos prantos e chorando horrores, ainda estou na praça não quero chegar em casa e ter que dar explicações por que eu estou toda acabada de tanto chorar.

  O sol já estava sumindo meu celular estava tocando pela quarta vez e nas três anteriores eram o Thomas, não quero falar com ele. Porém continuou insistindo acabei atendendo.

— O que foi?

— Você é a senhorita Meredith? — um homem pergunta, não era o Thomas.

— Sim é ela mesmo!

— É...é...é  q-que teve um acidente como o dono desse celular.

   Perdi o meu chão as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, o desespero mais uma vez ataca e toma conta de mim pela sei lá vez. Saio correndo sem ao menos perguntar onde ele estava, mas percebo que o homem não desligou.

— Onde aconteceu o acidente?

— Perto do Estúdio da Pineapple!

Desligo o celular e saio correndo não sei de onde tirei tanta força para correr por ser uma pessoa sedentária. Quando mais eu pensava no que poderia ter acontecido naquele acidente mais eu corria e chorava.

Eu não posso perdê-lo, não agora.

   Chego no lugar do acidente, minha respiração estava ofegante minhas pernas tremiam tanto  vejo um monte de gente ao redor do carro todo estragado, tento passar pela multidão mas ficavam me impedindo comecei a empurrar todo mundo para poder vê-lo.

   Vejo Thomas no chão com o rosto e as mãos e o rosto ensanguentados ao ver ele naquela situação me sentir culpada, me ajoelho ficando perto dele, ele não pode fazer isso comigo.

   Pego na mão dele que estava fria e suja de sangue e mais uma vez o desespero ataca, lágrimas começaram a escorrer o meu medo de perdê-lo me consumiu.

— Ei Thomas, por favor me responde. — digo entre soluços, mas ele continuava parado como se fosse um pedra. — Thomas, por favor não me deixa, eu...eu...eu...preciso de você.

— A ambulância chegou! — diz um homem pegando no meu braço. — Você precisa se afastar para levarem ele.

   Comecei a chorar mais do que tinha chorado,eu estou com tanto medo, sozinha? Talvez. Não tenho forças para nada, passo as mãos pelos cabelos acabei ficando toda suja de sangue.

   Os paramédicos se aproximam colocam na maca, o meu medo aumentou quando ele colocaram ele lá e Thomas estava tão mole era como se ele tivesse abandonado o corpo.

— Você vai acompanhá-lo? — uma paramédica pergunta colocando as mãos no meu ombro.

— Sim! — respondo limpando as lágrimas ela força um sorriso e vai andando até a porta da ambulância.

   Subo e um médico fecha a porta,sento ficando perto dele, não irei deixá-lo sozinho nem por um segundo, a paramédica começou a mexer no balão de oxigênio e a máquina começou a fazer um barulho.

— O que está acontecendo? — pergunto ela pareceu um pouco assustada e o seu rosto ficou pálido.

— Começa a fazer uma massagem cardíaca. — disse entre gritos.

Aquele Garoto Where stories live. Discover now