↞ Slytherin part.1. Capítulo 4 ↠
– Que é a Ordem da...? – começou Harry.
– Aqui não, garoto! – disse Moody com aspereza. – Espere até chegarmos lá dentro! – E, puxando o pedaço de pergaminho da mão de Lucida e Harry, ateou fogo nele com a ponta da varinha. Enquanto a mensagem
se crispava em chamas e flutuava lentamente até o chão, Lucida tornou a examinar as casas. Estavam parados diante do número onze; ela olhou para a esquerda e viu o número dez; para a direita, no entanto, o número era treze.– Mas onde...? - perguntou Lucida
– Pense no que você acabou de ler – disse Lupin em voz baixa.
Lucida pensou e, mal chegara à menção do número doze da praça, uma porta escalavrada se materializou entre os números onze e treze, e a ela se seguiram paredes sujas e janelas opacas de fuligem.
Era como se uma casa extra tivesse se inflado, empurrando as suas vizinhas para os lados. Lucida boquiabriu-se. A música no número onze continuava a tocar com força. Aparentemente, os trouxas que estavam ali dentro não haviam percebido nada.– Vamos, garotos – rosnou Moody, empurrando-os pelas costas.
Os garotos subiram os degraus de pedra gastos, olhando fixamente para a porta que acabara de aparecer.
A tinta preta estava desbotada e cheia de arranhões. A maçaneta de prata tinha a forma de uma serpente
enroscada. Não havia buraco de fechadura nem caixa de correio.
Lupin puxou a varinha e deu uma batida na porta. Lucida ouviu uma sucessão de ruídos metálicos que
lembravam correntes retinindo. A porta abriu rangendo.– Entrem depressa – cochichou Lupin –, mas não se afastem nem toque em nada.
Os garotos cruzaram a soleira da porta e mergulharam na escuridão quase absoluta do hall. Lucida sentiu o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade; o local dava a impressão de ser um prédio condenado.
Ela espiou por cima do ombro e viu os outros se enfileirarem às suas costas, Harry, Lupin e Tonks trazendo o malão de Harry e a gaiola de Edwiges. Moody estava parado no último degrau, devolvendo as bolas de luz que o apagueiro roubara dos lampiões; elas voaram de volta às lâmpadas e a praça brilhou momentaneamente com uma claridade laranja, antes de Moody entrar coxeando na casa e fechar a porta da frente, de modo que a escuridão no hall se tornou completa.
– Agora...
Ele bateu a varinha com força na cabeça de Lucida e Harry; a garota desta vez teve a sensação de que uma coisa quente escorria por sua coluna e percebeu que o Feitiço da Desilusão se desmanchara.
– Agora fiquem quietos, todos, enquanto providencio um pouco de luz aqui – sussurrou Moody.
Os murmúrios dos outros estavam dando a Lucida uma estranha sensação de agouro; era como se tivessem acabado de entrar na casa de um moribundo. Ela ouviu um assobio suave e em seguida
candeeiros antiquados, a gás, ganharam vida ao longo das paredes, lançando uma luz tênue e bruxuleante sobre o papel descascado e o tapete puído de um corredor longo e sombrio, em cujo teto refulgia um lustre coberto de teias de aranha e, nas paredes, quadros tortos e escurecidos pelo tempo. Lucida ouviu uma coisa correr pelo rodapé. O lustre e os castiçais sobre uma mesa desengonçada ali perto tinham a
forma de serpentes, que Lucida achou muito lindo.Ouviram-se passos apressados e a mãe de Rony, a Sra. Weasley, surgiu por uma porta ao fundo do corredor. Exibia um grande sorriso de boas-vindas ao vir ao encontro deles, embora Lucida reparasse que
estava mais magra e pálida do que da última vez que a vira.
YOU ARE READING
↞ sℓyτнєriท ⵢ Harry Potter↠『3』
Fanfiction▪Todos sabem a história de Harry Potter, o menino que sobreviveu, que teve os pais assassinados por um terrível bruxo das trevas. Oque ninguém sabia, é que naquela noite, antes de ir a casa dos Potter, o bruxo das trevas, visitou outra casa, e que h...