↞ sℓyτнєriท ⵢ Harry Potter↠『3』

Capítulo 9

❁ᙘʟᴀᴄᴋ ᴇ ᴀ ꜱᴇᴍᴇʟʜᴀɴçᴀ ᴄᴏᴍ Rɪᴅᴅʟᴇ❁

↞ Slytherin part.2. Capítulo 9 ↠

Katie foi removida no dia seguinte para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, altura em que já havia se espalhado por toda a escola a notícia do feitiço que a atingira, embora os detalhes fossem confusos e ninguém, exceto Lucida Harry, Rony, Hermione e Liane, parecesse saber que Katie não fora o alvo visado. Lucida não estava falando com Harry nem Rony nem Hermione. As vezes falava com Rony e Hermione, mas fazia questão de falar apenas com eles, e ignorar Harry completamente.

Lucida se perguntava se Dumbledore voltaria, de onde quer que estivesse, em tempo para a aula de segunda-feira à noite, mas, não tendo recebido notícia em contrário, apresentou-se à porta do escritório às oito horas, encontrou Harry mas fingiu não ter visto o garoto, bateu e Dumbledore mandou-os entrar. Ali estava o diretor com um ar anormalmente cansado; sua mão estava mais escura e queimada que nunca, mas ele sorriu quando convidou Lucida e Harry a sentarem. A Penseira encontrava-se, mais uma vez, em cima da mesa, projetando reflexos prateados no teto.

– Vocês andaram muito ocupados enquanto estive fora – disse Dumbledore. – Creio que presenciaram o acidente com a Katie.

– Presenciamos, senhor. Como vai ela? - disse Harry

– Ainda bem mal, embora tenha tido sorte. Parece que roçou no colar apenas uma parte ínfima da pele:
havia um buraco em sua luva. Se tivesse usado ou se tivesse segurado o colar com a mão desprotegida,
teria morrido, talvez instantaneamente. Por sorte, o professor Snape pôde tomar providências para impedir que o feitiço se espalhasse...

– Por que ele? – perguntou Harry imediatamente. – Por que não Madame Pomfrey?

Lucida observava os dois calada, com sua expressão relaxada e o olhar de rebeldia.

– Impertinente – disse uma voz branda que vinha de um dos retratos na parede; Fineus Nigellus Black,
bisavô de Sirius, tataravô de Lucida, ergueu a cabeça dos braços onde parecia estar dormindo. – No meu tempo, eu não teria permitido a um aluno questionar o funcionamento de Hogwarts.

– Muito obrigado, Fineus – replicou Dumbledore acalmando-o. – O professor Snape conhece muito
mais sobre as Artes das Trevas do que Madame Pomfrey, Harry. Em todo caso, a equipe do hospital St.Mungus está me enviando um boletim de hora em hora, e tenho esperança de que, com o tempo, Katie irá se recuperar plenamente.

– Onde é que o senhor esteve esse fim de semana, senhor? – perguntou Lucida, desprezando uma forte
sensação de que estava abusando e que, pelo visto, era partilhada por Fineus Nigellus, que assobiou
baixinho.

– Eu preferia não revelar neste momento – respondeu Dumbledore. – Mas lhe contarei no devido tempo.

– Contará? – admiraram-se Harry e Lucida juntos e a garota olhou para Harry mal-humorada

– Espero que sim – disse o diretor, tirando de dentro das vestes um novo frasco de lembranças prateadas e desarrolhando-o com um toque de varinha.

– Diretor – começou Lucida hesitante –, encontrei Mundungo em Hogsmeade.

– Ah, sim, já estou ciente de que Mundungo andou tratando sua herança com dedos leves e pouco respeito – disse Dumbledore enrugando ligeiramente a testa. – Ele se escondeu depois que você o abordou à porta do Três Vassouras; creio que está com medo de me enfrentar. Mas fique tranquila que ele não vai mais tirar o que pertenceu a Amélia.