Soraya: tudo bem. - concordei.
Eu acho que estou encontrando meu caminho.
Sai daquele quarto pensativa, como as coisas mudam de um dia para o outro né ?
Aproveitei e fui tomar um banho pra relaxar, lavei meu cabelo, fiquei ali deixando a água escorrer enquanto meus pensamentos me tomavam por inteira.
Não sei o que o destino guardou pra mim.
Sai do banheiro coloquei uma calcinha e um vestido soltinho, tava terminando de secar meu cabelo, Laiane entrou no quarto chorando batendo a porta. - meu Deus...
Laiane: que ódio, que ódio, que ódio. - gritou e enfiou a cara no travesseiro.
Renata: o que aconteceu ? - se aproximou puxando ela.
Laiane: Gabriel amiga, ele disse que não quer nada comigo e que eu fui só mais uma. - Disse entre soluços e a Renata olhou pra mim.
Eu não sabia o que dizer, não éramos próximas e a Renata conhecia ela melhor do que ninguém.
Deixei elas conversando e do corredor podia ouvir seu choro.
Ele é bem filha da puta, compreendo a mente dele, afinal esperta é a mulher que pensa igual ao homem.
Seu jogo não é difícil de decifrar.
Decidi dar uma volta por perto o tempo estava agradável.
Sempre ouvi dizer que São Paulo era a terra da garoa e comprovei desde que cheguei aqui.
Hoje não foi diferente, mas esse horário estava apenas aquele friozinho leve sabe ?
Me distrai olhando pro chão e uma Hyundai Tucson fechou meu caminho assim que eu ia atravessar, vidros lacrados só pude ver quem era quando ele abaixou. - ih, o que você quer Gabriel ?
Gabriel: entra ai.
Soraya: eu não. - tentei atravessar mas ele soltou o freio de mão.
Gabriel: vai Soraya, tô com paciência não caralho. - se alterou.
Contra minha vontade eu entrei e em silêncio permaneci.
Ele dirigiu até um lugar distante, parou o carro em uma viela e eu como estava ? Ficando bem impaciente.
Soraya: o que você quer Gabriel ?
Gabriel: quero você.
Soraya: esq... - me interrompeu.
Começamos a nos beijar, era complicado se mover dentro de um carro, mas não era impossível, ele me puxou e eu me sentei em seu colo, suas mãos desceram por baixo do meu vestido e dessa vez não teria escapatória e eu nem queria fugir.
Ajudei ele a tirar meu vestido, fiquei só de calcinha, inclinei meu rosto pra trás enquanto ele se acabava em meus seios.
Confesso que eu me sentia em parte culpada pela Laiane, mas o lance deles não tinha rótulo.
Gabriel: deixa eu ver o que essa boquinha faz. - sorriu de canto e eu concordei.
Me ajeitei e ele me ajudou a abaixar um pouco sua calça, seu pau era grande e grosso, aquelas veias... uma obra aquele homem...
Arrumei meu cabelo em um coque e cai de boca, lambusei todo e a cara sacana dele me deixava molhadinha, aquela voz rouca.
Ele é bruto, mas aquilo me causava prazer, nada clichê.
Seja entre quatro paredes ou dentro do carro, abuse, tudo é válido.
Soraya: delícia. - disse manhosa enquanto rebolava, nossa relação ali tava moderada, tudo gostosinho.
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Art.149
General Fiction"Perigosa é a mulher que aprende a jogar e pensa igual ao maldito homem"