04

7.4K 420 13
                                    

Soraya: tudo bem. - concordei.

Eu acho que estou encontrando meu caminho.

Sai daquele quarto pensativa, como as coisas mudam de um dia para o outro né ?

Aproveitei e fui tomar um banho pra relaxar, lavei meu cabelo, fiquei ali deixando a água escorrer enquanto meus pensamentos me tomavam por inteira.

Não sei o que o destino guardou pra mim.

Sai do banheiro coloquei uma calcinha e um vestido soltinho, tava terminando de secar meu cabelo, Laiane entrou no quarto chorando batendo a porta. - meu Deus...

Laiane: que ódio, que ódio, que ódio. - gritou e enfiou a cara no travesseiro.

Renata: o que aconteceu ? - se aproximou puxando ela.

Laiane: Gabriel amiga, ele disse que não quer nada comigo e que eu fui só mais uma. - Disse entre soluços e a Renata olhou pra mim.

Eu não sabia o que dizer, não éramos próximas e a Renata conhecia ela melhor do que ninguém.

Deixei elas conversando e do corredor podia ouvir seu choro.

Ele é bem filha da puta, compreendo a mente dele, afinal esperta é a mulher que pensa igual ao homem.

Seu jogo não é difícil de decifrar.

Decidi dar uma volta por perto o tempo estava agradável.

Sempre ouvi dizer que São Paulo era a terra da garoa e comprovei desde que cheguei aqui.

Hoje não foi diferente, mas esse horário estava apenas aquele friozinho leve sabe ?

Me distrai olhando pro chão e uma Hyundai Tucson fechou meu caminho assim que eu ia atravessar, vidros lacrados só pude ver quem era quando ele abaixou. - ih, o que você quer Gabriel ?

Gabriel: entra ai.

Soraya: eu não. - tentei atravessar mas ele soltou o freio de mão.

Gabriel: vai Soraya, tô com paciência não caralho. - se alterou.

Contra minha vontade eu entrei e em silêncio permaneci.

Ele dirigiu até um lugar distante, parou o carro em uma viela e eu como estava ? Ficando bem impaciente.

Soraya: o que você quer Gabriel ?

Gabriel: quero você.

Soraya: esq... - me interrompeu.

Começamos a nos beijar, era complicado se mover dentro de um carro, mas não era impossível, ele me puxou e eu me sentei em seu colo, suas mãos desceram por baixo do meu vestido e dessa vez não teria escapatória e eu nem queria fugir.

Ajudei ele a tirar meu vestido, fiquei só de calcinha, inclinei meu rosto pra trás enquanto ele se acabava em meus seios.

Confesso que eu me sentia em parte culpada pela Laiane, mas o lance deles não tinha rótulo.

Gabriel: deixa eu ver o que essa boquinha faz. - sorriu de canto e eu concordei.

Me ajeitei e ele me ajudou a abaixar um pouco sua calça, seu pau era grande e grosso, aquelas veias... uma obra aquele homem...

Arrumei meu cabelo em um coque e cai de boca, lambusei todo e a cara sacana dele me deixava molhadinha, aquela voz rouca.

Ele é bruto, mas aquilo me causava prazer, nada clichê.

Seja entre quatro paredes ou dentro do carro, abuse, tudo é válido.

Soraya: delícia. - disse manhosa enquanto rebolava, nossa relação ali tava moderada, tudo gostosinho.

Art.149Where stories live. Discover now