Aquele homem foi chegando por trás de mim e foi encostando os lábios em meu pescoço.
Fui me virando lentamente e deixando com que ele continuasse.
...
Estava deitada de bruço e ele por cima, eu não gemia, não demonstrava nada.
Não estava sentindo nenhum prazer...
Apertei o travesseiro para conter o meu ódio, ele colocava seu membro com força e o peso do seu corpo estava todo em mim.
Eu apenas olhava para porta, via gente passando pra lá e pra cá!
Meus olhos já estavam lacrimejando.
Aqueles minutos pareciam eternos.
...
Ele deixou seu cigarro de lado após gozar, me levantei puxando o lençol para cobrir o meu corpo e esperei com que ele saisse dali.
Coloquei minha roupa e fui até o banheiro...
Quando voltei para o salão eu não vi mais nenhum dos meninos.
Fui procurando o Tuiu dentro da casa até encontrar ele em uma escada que dava acesso ao estacionamento.
Ele segurava a gola da blusa de um velho e falava muitas coisas.
Fiquei olhando escondida um bom tempo até ver ele cravar a faca no pescoço daquele senhor.
Levei minhas mãos em meu rosto assustada e ele se virou, percebeu minha presença, largou a faca junto com o corpo.
Tuiu: pega a suas coisas! - disse sério sem olhar na minha cara.
Eu fiquei paralizada, ele se aproximou, sua mão estava cheia de sangue.
Tuiu: você vai embora hoje! Se você disser sobre isso pra qualquer pessoa, eu mesmo te mato. - disse com ódio.
Eu não estava entendendo essa atitude dele comigo, apenas sai de lá rapidamente e tentando esconder o meu rosto.
Esbarrei no Adriano que me segurou firme.
Adriano: a coisa vai ficar feia por aqui, me prometa que você vai se cuidar...
Soraya: p...p...por que ? - gaguejei.
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Art.149
General Fiction"Perigosa é a mulher que aprende a jogar e pensa igual ao maldito homem"