Art.149

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Acendi o beck e fiquei parado na porta, tava escurão, vários problema passando na mente ta ligado ?

xxx: ei solta um pouquinho minhas mãos ta doendo, tem alguém aí ? - disse alto e eu ignorei.

Tava tão pá com essas parada da minha véia, se eu perco ela eu perco o rumo de vez po.

Um dia ela ta daora e no outro só as crise.

Esse bagulho de câncer é embaçado, ela já perdeu até o cabelo, caiu tudo, véia ficou na maior tristeza.

Tô dando minha vida de bandeja pela saúde dela, sem miséria, porra quero vê ela melhor.

Respirei fundo...

xxx: tô com sede.

Caralho essa mina não sabe fica queta não ?!

Entrei bolado já tirando a pistola da cintura.

Fui no cômodo e a mina tava como ? Logo com as perna aberta rapá, sem calcinha, nada que me despertasse interesse nela, buceta é o que não falta na favela. - se tu não cala essa boca eu apago tu aqui memo rapá!

Apontei a arma e ela passou a língua em volta dos lábios.

xxx: vai negar água gatinho ?! - sorriu de canto.

Balancei a cabeça em negativo e peguei uma garrafa que tinha lá, abaixei na frente dela, fiquei olhando e joguei a água no seu rosto, ela reclamou.

Tuiu: ta querendo tirar onda achando que nois é otário sua vagabunda ? - joguei a garrafa de canto.

xxx: calma, não precisa disso gatinho... Vem aproveitar comigo. - tentou encostar mas eu bati com a arma nas suas mãos.

Tuiu: curto mina fácil demais não rapá, se põe no teu lugar porra, sem papo furado. - disse sério e sai fora.

Boquinha chego com a comida e eu fiquei na minha memo, ainda questionou da mina ta molhada mas aí devo satisfação não, quem ta é eu porra.

Tuiu: vou chega meu bom! Mas aí, tu fica esperto pra não entra no papo da vagabunda aí. - disse colocando a pistola na cintura.

Boquinha: relaxa parcero.

...

Cheguei em casa mortão e na larica memo, comi uns dois prato daora de comida e depois tomei um banho pra relaxar.

E quem disse que malandro dormiu ?

Porra me veio a Soraya em mente, queria sabe como a mina ta se virando no exterior e se ainda ta vivona!