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Jorge abriu a porta do quarto e me chamou. Fui até o corredor e me deparei com um homem ao lado, aparentava ter mais de quarenta anos.

Ele não era bonito, tinha barba e estava muito acima do peso.

Jorge: 1 hora. - me encarou.

Olhei para o lado pressionando meus lábios, eu não queria fazer isso.

Mas não podia dizer nada!

Jorge: anda, vem. - me puxou pelo braço.

Ele me jogou dentro do quarto, apoiei na cama e logo fechou a porta após o homem entrar.

Tentei desviar mas ele veio em minha direção e começou a desabotoar sua camisa.

Fiquei olhando e ele apertou meu ombro e me forçou a ajoelhar.

xxx: vai...

Colocou minhas mãos em sua barriga e foi tirando a camisa, eu olhava espantada.

Assim que ele tirou seu cinto, arregalei meus olhos, aquele homem era nojento.

Eu só tinha duas saídas que era a  Janela e a porta.

Seu membro já estava pra fora e antes mesmo dele pegar em meu cabelo eu me levantei e sai correndo.

xxx: volta aqui. - gritou e veio atrás.

Fui em direção as escadas, não vi quem estava no caminho, só senti como se alguém colocasse o pé para eu tropeçar.

Rolei todos aqueles degraus e em poucos segundos não via mais nada.

...


Tuiu

Tava trocando uma idéia com meu parceiro Adriano.

Já sabia que a mina tava no quarto com um cara ai, nois viu ela entrando e o desespero em seu olhar.

Adriano ficou bolado, não sei qual a dele com a Soraya.

Nem demorou muito passou daquela porta novamente igual doida.

Adriano: Soraya. - ela passou direto.

Tinha duas ali conversando e quando a viram pareciam que estavam na maldade dela.

Logo uma colocou o pé.

Saimos correndo, não tinha como pegar a Soraya, ela já estava desacordada.

Eu e o Adriano nos abaixamos e a tal da Júlia gritava desesperada, essa porra vai deixar qualquer um surdo rapá. - calmo mina!

Julia: ela ta viva né ?

Adriano: ninguém toca nela.

Ele pegou o celular e ligou pra alguém. - tamo fudido!

Tuiu: coé rapá, isso foi proposital.

Julia: foi você né sua vagabunda ? - apontou pra cara de uma loira.

xxx: me erra garota. - riu.

Julia: posso errar muita coisa mas a minha mão na sua cara vai ser o certo. - gritou.

A bagunça formou e as duas estavam saindo na mão, bagulho louco.

Jorge apareceu e disparou no chão na intenção de acabar com a gritaria.

Art.149Where stories live. Discover now