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Adriano abriu a porta da van e tinha umas cinco meninas acorrentadas, tava suave.

Tuiu: vai na frente!. - conferi.

Fomos tirando os corpos dos cara de dentro e arrastando até o matagal.

Assim que terminamos ele foi entrando e manobrando.

Voltei até onde tava meu carro e a Soraya tava encolhida com os olhos fechados, entrei e larguei as armas que peguei no banco passageiro.

Tuiu: ow? - soltei o ar.

Soraya: graças a Deus. - disse aliviada.

Soltei o freio de mão e acelerei pra sair do barro.

Encostei na van que o Adriano dirigia e saimos fora dali.

...

Soraya

Eu nunca senti tanto medo como agora, Tuiu e Adriano são loucos.

Senti um frio na barriga ao ouvir todos aqueles tiros.

Estava escuro, frio, tinha uns barulhos estranhos.

Eu não conseguia mais ver eles.

Fechei meus olhos, juntei minhas mãos e comecei a orar, pedi a Deus proteção.

Naquele momento eu precisava estar calma.

Quando o Tuiu voltou eu agradeci.

Voltamos a estrada e quando as luzes dos postes envadiram o interior do carro eu reparei no braço dele.

- s...seu braço... - apontei.

Ele me olhou através do retrovisor.

Tuiu: relaxa.

Eu fiquei olhando. - precisamos ir a um hospital! - disse aflita.

Tuiu: porra! Para de caô, já disse pra relaxar, foi de raspão só.

...

Chegamos em uma casa que parecia ser bem grande, eu desci do carro com o Tuiu e o Adriano não demorou para voltar. As pessoas que moravam lá faziam parte da organização, conhecidos do Adriano mesmo.

Conversamos um pouco e eu fui até o quarto em que iria ficar.

Adriano: Soraya?

Art.149Where stories live. Discover now