Art.149

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Tuiu

Foi um alívio tirar a Soraya do casarão.

A parte fácil rapá.

Lena queria se livrar dela pra valer, longe de todos, sem pistas.

Acabei vendendo ela pra um Bordel em Boston.

Alessandro gosta de grana, não foi difícil entrar em um acordo para beneficiar ambos.

Lena deve ta doida atrás de nós agora, querendo alguma notícia.

Meu celular não parava de tocar.

Taquei logo no riozinho após responder o Adriano e desencostei do muro.

Coé... Mulher chata da porra!

Deixei ele segurando as pontas nesse meio tempo e fui lá dentro chamar a Soraya.

Seloco mina tava sensacional.

É difícil pra porra se manter fechadão com ela, mina é firmeza.

Saimos de lá e amarrei os pulsos dela novamente. - fica tranquila.

Ela balançou a cabeça concordando, já sabia tudo que íamos fazer dali em diante.

Não podia bobear com o plano.

...

Adriano mandou mensagem pelo aparelho que estava com a Soraya, carta branca...

Parei com o carro na cidade vizinha e um homem se aproximou.

Chamei de canto e conversamos, ele queria se livrar da filha e a mulher dele não podia dizer nada. 

Tirei uma grana preta do meu bolso e dei a ele que enrolou pra segurar. 

Porra!

Assim que ele chamou a filha dele e ela veio fiquei impressionado!

Parecia uma índia, toda linda.

Franjinha, cabelo lisinho...

Ela olhava assustada, não estava entendendo o que iria acontecer.

xxx: não pai! - disse desesperada.

Olhei para o carro e a Soraya já estava chorando.

Peguei pelo braço da mina e arrastei ela até o carro, ela chorava e implorava.

Tava ficando bolado!

Passei a corrente em seus pulsos e coloquei a fita tapando a boca dela.

Soraya abriu a boca na intenção de falar e eu logo interrompi. - segura as ponta caralho, relaxa!

Ela parecia brava, bufou, mas ignorei.

Joguei a mina no porta malas e passei olhando em volta.

Entrei em seguida dando partida.

Soraya: pra que tudo isso ? - sussurrou.

Tuiu: não se envolve mais porra! - disse alterado.