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Tuiu

Nada melhor que o conforto de casa rapá.

Chega na favela, curtir um bailão, pagode, aproveitar o calor do Rio de Janeiro, largo nada disso não na moral memo.

Mas chega aqui é mais uma no casarão pra nois fica de olho.

Samara com certeza já deve ter mandado o papo pra adiantar nosso lado.

Passei o dia só na boca, Brow viajou sem mais nem menos, largo tudo nas minhas costas, mas tô aqui pra isso memo, fortalecer.

- fala tu. - fiz um toque.

xxx: como ta meu gatão ? - debochou.

Tuiu: ih, papo de viado mermão.

xxx: vai chega com varias verdinha ?

Tuiu: primeiramente vamo ta vendo a qualidade, aqui só entra coisa boa, quero puro! - encarei.

xxx: confia, trinta quilo vai ta na mão. - parou na minha frente.

Tuiu: já é, ja é. - tomei o restante da minha bebida.

...

Sai da boca e subi voado pro casarão.

Bati na porta e o parcero já abriu reclamando, não quer fazer a boa fica em casa porra, falo pra caralho e nego se faz.

Boquinha: demoro em parcero.

Tuiu: reclama não rapá. - disse passando por ele.

Tava com o fuzil atravessado nas costas.

Tirei a bandoleira e entrei no cômodo, tinha uma morena sentada com as mãos amarradas.

Me aproximei e ela me olhava!

Tem mina que até em situação final mostra o quão cachorra é, fácil não rapá com certeza senta pra bandido.

Boquinha: vendida já. - parou na porta.

Tuiu: papo reto ? - olhei.

Boquinha: tô falando po, esses gringo ai parcero. - abriu os braços.

Tuiu: boa, quero fica perdendo noite de sono olhando vagabunda não. - levantei virando as costas.

Boquinha: qual foi do teu mal humor ?

Tuiu: sai fora rapá, cuida do teu eu em! - puxei uma cadeira.

Art.149Where stories live. Discover now