Soraya
Dias depois...
Eu não aguento mais ficar com esse gesso na perna, ficar sentada apenas vendo toda essa situação apenas me consumir.
Não ter uma janela para olha e tentar se distrair...
Tuiu: ta gostando das férias ? - debochou fazendo eu me despertar dos meus pensamentos.
Soraya: que susto!
Tuiu: eu penso muito em você, mesmo quando não deveria pensar. - disse entrando no quarto.
Soraya: isso é bom ou ruim ? - respirei fundo.
Tuiu: tu me diz! Eu não tô acostumado a me sentir assim não po.
Soraya: eu... - me interrompeu.
Tuiu: tenho uma coisa pra você.
Ele fechou a porta e retirou a chave, eu tentava dizer algo mas ele não permitiu naquele momento.
Tirou o celular do bolso...
Tuiu: guarda e se fizer uma gracinha eu memo corto tua cabeça fora. - me entregou o aparelho.
Deixei o celular por dentro do meu travesseiro, ele se aproximou. - obrigada.
Tuiu: você consegue...
Nos encaramos e o silêncio permaneceu até alguém bater na porta, ele se aproximou mais colocando sua mão entre meu cabelo e encostou selando nossos lábios.
Adriano: Soraya ta aí... - disse alto ainda batendo na porta.
Soraya: e agora ? - sussurrei.
Ele colocou os dedos em meus lábios e apontou para debaixo da cama.
Segurei o riso e levantei com dificuldade. - calma. - gritei.
Fui caminhando até a porta e destranquei.
Antes mesmo de abrir o Adriano empurrou.
Adriano: demora porra!
Soraya: eu... Eu tava deitada. - disse nervosa.
Ele ficou olhando em volta.
Soraya: que foi em ?
Adriano: nada não. - disse sério.
Ele se aproximou e foi dando curtos passos me pressionando contra a parede, suas mãos deslizavam em meu corpo e não demorou para iniciarmos um beijo calmo.
Passei minhas mãos em seu peitoral na intenção de empurra-lo. - Amor... Para...
Adriano: para o que Soraya.
Soraya: me solta vai.
Continuei a empurrar ele até a porta, foi difícil mas ele saiu.
Olhei o corredor e após ele descer as escadas eu entrei. - Tuiu, sai daqui logo!
Ele foi saindo de debaixo da cama com a cara mais lavada desse mundo.
Tuiu: eu volto... - passou direto por mim segurando a pistola.
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Art.149
General Fiction"Perigosa é a mulher que aprende a jogar e pensa igual ao maldito homem"