Todo Carinho

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Capitulaço hoje de novo!

Eu quis muito postar ainda hoje, então minha revisão foi apenas superficial. 

Peço que, quem ler imediatamente, que me perdoe as falhas que encontrar. 

Vou reler assim que for possível e editar o que for necessário.

No mais, sei nem o que dizer aqui em cima, apenas sigam!


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Ainda estavam no meio do beijo quando, mesmo vindo do andar de baixo, puderam ouvir a voz que ecoou no banheiro, em tom gritado e timbre grave:

– Rafaella, tô aqui! Cadê você?

Bianca foi a primeira a fazer o movimento de se afastar do beijo e, quando abriu os olhos, percebeu Rafa ainda com os dela fechados, com uma expressão torturada no rosto. Sussurrou:

– É ele?

A mineira apenas chacoalhou a cabeça positivamente e, enfim, abriu também os olhos a tempo de assistir Bia se afastar dela com pressa.

R: Calma! – recuperou a distância imposta pela carioca e levou a mão ao ombro de Bianca, mas percebeu que precisava responder logo.

Sendo assim e sem tirar os olhos da expressão assustada de Bia, ela foi andando de costas até a porta do banheiro, saiu rápido e foi até a entrada do quarto. Gritou na sequência:

– Tô aqui em cima, Rodolffo, já desço, só um minutinho!

Trancou a porta, voltou rápido para o banheiro e encontrou Bianca na mesma posição.

B: E agora? – perguntou em tom baixo, mas urgente.

R: Não sei, mas... – respirou fundo, como se o fôlego lhe tivesse sido todo roubado naqueles poucos segundos – Enfrentamos, não? Quer dizer, saímos daqui juntas, você vai pra sua casa e eu enfrento o que tiver que enfrentar com ele.

B: Não sei, não, Rafa. – parecia apavorada – Isso pode não acabar bem. Não é nem de longe a melhor forma de tu resolver isso. – terminou de falar e voltou para o quarto, juntando as roupas rápido e começando a se vestir.

R: E o que você sugere? – foi atrás dela.

B: Sei lá... – tentou acertar o fecho do sutiã com as mãos ligeiramente trêmulas – A gente fala que eu passei aqui pra qualquer coisa, já tá tarde mesmo, pode colar, não sei.

R: Não gosto da ideia de mentir. – ainda estava atônita, sem conseguir se mexer.

B: Toma, veste sua roupa! – entregou pra ela o que recolheu do chão e chegou mais perto – Talvez seja a única forma agora, Rafa! – levou uma mão ao rosto dela – Você conhece ele melhor, sabe como ele pode reagir ao certo, mas o que eu sei é que ninguém no mundo vai reagir bem de flagrar a namorada em casa com outra pessoa. – fez uma pequena pausa – É humilhante, e eu tenho certeza que tu não vai querer causar isso em ninguém.

R: Ele já me traiu tantas vezes. – deu uma risada sarcástica e balançou a cabeça, percebendo o ridículo da situação.

B: Que tenha traído... – buscou o olhar de Rafaella – Tu não é assim, e tenho certeza que sempre vai tentar evitar fazer esse mal pra alguém, ou tô errada?

Cinco Dias (RABIA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora