Capítulo 25

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Alguns Meses Depois



Desperto, com beijos em minhas costas nuas, sua respiração acompanhando seus lábios até o meio de meus ombros.

"Bom dia, acorda..." Ele resmunga, agora indo até meu pescoço.

Só me encolho, enterrando o rosto no colchão macio, resmungando. "Não"

"Acorda, tem que tomar seu remédio, lembra?"

"Me deixa dormir" me recuso a abrir os olhos.

"Acorda, temos o dia só pra gente, vamos ao clube lembra?" Começa a me persuadir, ainda dando beijos em mim. "Vai ter piscina, drinks, musica... Eu vendo você de biquíni"

"Você é tarado" resmungo, dando um sorriso de lado.

"Só quero admirar você, ainda mais... Anda, vai ser divertido. Por que tanto sono? Não devia ter pegado pesado ontem"

"Stanley, você é impossível ás vezes" me sento, o encarando com raiva. "E pra começo de conversa, não sei nadar, e depois... Nem foi tanto assim ontem" mexo os ombros, e me espreguiço.

"Ai, agora me magoou" diz, colocando a mão no peito nu. "Eu vim de Montreal só pra ver você, passar minhas férias de verão com você, te dei a melhor noite da sua vida e faz assim comigo? Acabou, vou embora" diz, fazendo charme, levantando o queixo.

Dou um sorriso, mordendo o lábio. "Só deixa sua bunda então" digo, e lhe dou um tapa, enquanto se afastava.

"Você é a tarada aqui" me olha, indignado. "Não acredito que está comigo por causa do que tenho atrás" cruza os braços.

"Pelo que tem na frente também." Levo uma travesseirada após dizer, bagunçando meu cabelo ainda mais. "Só faz isso por que não posso correr, seu filho da mãe!" Grito pra ele, que saiu correndo depois de me atacar com o travesseiro.

Só ouço sua risada, sei lá onde. Então, me levanto, bebendo meu remédio primeiro, pra depois ir ao banheiro.

Ligo o chuveiro, entrando debaixo da água quente, e fecho os olhos, levantando o rosto pras gotas.

Quando ele vem de volta, ele fica comigo, ou eu fico com ele. Só uma coisa ficou combinada, de não ficarmos muito longe um do outro.

Ouço a porta do banheiro sendo aberta, e um sorriso invade meu rosto.

"Se importa em ter companhia?" ele diz, me abraçando por trás, seu corpo se encaixando no meu.

"Você, eu não me importo" recosto em Tom, e dou espaço virando a cabeça pro lado quando ele começa a beijar meu pescoço. "Para de me tentar, homem" resmungo.

"Eu só não consigo ficar longe de você..." Diz entre beijos as beijos que ainda dá ali.

"E se eu ter que voltar ao Brasil?" Pergunto, só pra saber a resposta.

"Não é obvio?" responde.

"O que?" me viro, o olhando agora, franzindo o cenho "não tem nada óbvio pra mim"

"Eu vou com você"

"Iria comigo?" Ergo a sobrancelha.

"Claro, claro que sim! Será que não vê que eu estou apaixonado por você, e aonde quer que vá, eu vou junto?" Diz, me olhando feito um filhote perdido.

Meu coração se contrai de amor, um sentimento bom passando pelo meu corpo.

Dou um sorriso, e minhas mãos vão até suas bochechas. Ele fecha os olhos, e se inclina ao meu toque molhado, com um leve sorriso contente desenhando sua boca.

AssistantWhere stories live. Discover now