22 - VOCÊ É TÃO INCOMUM (+18)

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(REI MISHA)

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(REI MISHA)

O pátio onde a maioria dos servos dançavam e comemoravam o casamento real dançava uma espécie de quadrilha, Era originalmente dançada por quarenta pares em formação retangular frequentemente dançada ao som de uma mistura de melodias de ópera e flautas que Misha nunca tinha ouvido. Os casais em cada canto da praça se revezaram dando espaço para que todos pudessem dançar de modo que uma vez tivessem dançando em par, dispostos em forma de quadrado, cada casal acabava voltado para o centro. Ahadi guiava Misha na quadrilha, as vezes dando pulinhos para ajudar a guiar o rei menor, apelido esse que já era usado carinhosamente entre a criadagem devido a baixa estatura do loiro. Ele ria, gargalhava quando visivelmente errava algum passo deixando o esposo encantado com sua personalidade marota. O casal real terminou os passos da quadrilha e já estava no fim do quadrado de casais, ofegantes e de mãos dadas, foram para perto dos muros de tijolos. 

— Nada mal para quem não sabe dançar. — O loiro disse entre suspiros. 

— Você é um péssimo dançarino, Majestade. — Ahadi respondeu e de resposta recebeu um tapinha em seu peitoral duro, Sentir aquele peito musculoso fez Misha ficar sem graça e seu marido de pele de amêndoa percebeu. Ficaram em silêncio se fitando, parecia que sequer havia música e pessoas a sua volta. Ahadi queria o tomar ali mesmo, aqueles lábios vermelhos e a pele pálida que ele ansiava por deixar marcada, quando uma voz fingindo ser mais grossa do que realmente era os tirou daquele transe mútuo. 

— Majestades. — O jovem Mohir fez uma vênia para eles, arrancando sorrisos pela versão em miniatura de farda que o mesmo trajava. 

— Irmão. 

— Eu vim pedir minha vez de dançar com o consorte. — O menino esticou a mão na direção de Misha, que colocou sua mão sobre a mão do menino rindo e Ahadi achou graça que ambas as mãos não tinham muita diferença de tamanho. 

— Tem minha permissão. — O rei respondeu fingindo ser pomposo. 

— Eu iria de qualquer forma, — O loiro lançou um olhar impetuoso para o marido, jogando os cabelos, antes de voltar para a quadrilha em par com Mohir. Ahadi ficou recostando na parede, observando o marido dançar e brincar com o pequeno bastardo entre a criadagem que batia palmas para a quadrilha. Quase não reparou seu irmão, Selim, se aproximar. 

— Quer um babador? — A voz do irmão mais novo chamou a atenção dos seus escuros olhos avelã que logo reviraram—se. 

— Não conseguiu seu rei Gustav?

— Ciúmes? — Soltou um riso cínico. — Ele é mais frígido que um cacto, mas não desisti. — Olhou para a dança também em meio ao pátio. — Tessália e Marion sumiram, você está aí hipnotizado, creio que serei o único a não me dividir hoje. 

— Você sabe que deveria se manter mais puro caso queira se casar. — Ahadi respondeu brincando com os cabelos mais longos do irmão. 

— Não quero e não irei gerar, o sul quem barganha ventres. — Selim voltou a encarar o irmão. — O rapaz é puro, creio que já deve ter percebido. 

OS TRÊS PRÍNCIPES (Romance Gay/MPREG) Onde histórias criam vida. Descubra agora