16- NASCIDO EM PÚRPURA

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(MAILA, A ALTA)

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(MAILA, A ALTA)

Maila era uma mulher já na casa dos quarentena anos, Seus cabelos eram loiros e seu corpo era largo devido ao excesso de vinho, O rosto era pálido e inchado. Tinha os olhos azuis e uma boca pequena e petulante que fez com que Misha lhe desse o apelido de cavaleiro coruja. Possuia curtos e volumosos cabelos loiros acinzentados. Tinha sido escolhida para ser a serva de Misha durante a jornada e em sua nova moradia em Burgos, Sendo assim escolhida pois diferente de Laila também poderia agir como protetora física do jovem, O que deixou o jovem príncipe furioso já que diferente de Alexei nenhum membro da família o levaria até seu novo lar, O que ele não sabia era que Athos estava de fato doente e era Teodor quem estava secretamente trabalhando no lugar do pai que piorava a cada dia.

Maila tinha sido a melhor amiga de Ilítia desde a infância e a acompanhou até a corte quando a mesma tornou-se rainha, Ajudando-a secretamente nos estudos das sabedorias antigas de seus ancestrais, Ambas eram o que se chamavam de sementes púrpuras mas Ilítia tinha inegavelmente mais talento e herança do que ela.
Maila nunca tinha sentindo qualquer presença da herança do sangue antigo naquela criança, Teodor e Alexei tinham demonstrado inegavelmente os talentos dos antigos porém mais em charme e persuasão inebriante,  do que propriamente em sonhos púrpura, Mas Ilítia afirmou para ela que sentiu nos sonhos do filho caçula mais púrpura do que em qualquer um que ela tinha visto. Maila ficou cautelosa sobre aquilo, Diziam os antigos escritos que em cada geração surgia um de sangue púrpura com maior talento, Era evidente que depois de ver a preocupação da amiga aceitou a missão de seguir o príncipe caçula e o instruir caso fosse necessário mas não podia negar a vontade de lhe apertar o pescoço naquela cabine enquanto lhe penteava os longos cabelos loiros.

— Estamos nessa merda de navio a quase sessenta dias, — O loiro estava vestindo uma túnica branca de dormir enquanto ela lhe fazia uma trança, Ambos mal saiam da cabine evitando ao máximo o convés já que Misha tinha odiado os modos das pessoas. Tocavam nele, E o capitão lhe deu um abraço após o seu embarque. — O capitão chamou-me para jogar xadrez em sua cabine.

— Se está entediado, Porque não foi?

— Porque não foi, Alteza. — Misha a corrigiu, A mulher suspirou controlando-se para não esganar o filho da amiga. Enquanto pensava se o jogava no mar continou ouvindo-o. — O homem é um libertino Maila, Eu escuto ele com as servas na cabine ao lado.

— Isso é normal, Criança. — Ela respondeu sorrindo tentando não rir do príncipe virgem, Misha a fitou com raiva e se levantou.

— Eu vou dormir, Pode ir. — O loiro falou, Sua face não escondia sua irritação. O rosto pálido do rapaz não era fácilmente petrificado e ele mal escondia seus pensamentos em suas expressões.

Estava amargurado, Sentindo-se preterido pelo irmão sem saber os reais motivos pelo "abandono" dele em o acompanhar até Burgos.
Passou seu aniversário de 16 anos dentro daquele navio e mesmo que às pessoas ali fossem irritantemente gentis não era a comemoração que ele gostaria. Misha percebeu que além da pele acobreada o povo  burguesiano tinha o sangue quente, Eram inclinados a não respeitar protocolos e muitos dos soldados não lhe fizeram vênia alguma já que ele era "apenas" um príncipe do sul, Ainda não era o esposo do vosso rei, e além disso também tinha percebido os olhares indiscretos pois para eles o loiro era a coisa mais exótica que tinham visto, O ser mais pálido que eles escoltaram na vida. Não havia mulher alguma na comitiva de Burgos, O ambiente era excessivamente masculino e trivial com homens descontraídos no convés que não se intimidavam com sua presença e muito menos saiam de seus afazeres para se curvarem quando Misha passava. Aquele povo era muito pouco homogêneo com ele reparando que alguns eram mais ágeis e com a pele mais escura, Visivelmente mais magros e longos cabelos negros e lisos. Enquanto outros eram mais robustos e de pele mais clara porém queimada pelo sol, Provavelmente estes seriam de origens nas cidades pelo corpo mais sedentário mas todos eles demonstravam sangue quente, Discussões e brincadeiras de lutas eram comuns e uma grande libertinagem sexual com Misha ouvindo dos servos que um rapaz da cozinha tinha "servido" a quatro homens ao mesmo tempo, Todos soldados, e um deles era o próprio capitão deixando o principe chocado com a normalidade que aquilo era dito as claras. As brincadeiras eram comuns, Os jovens servos disputavam aos tapas a cama dos oficiais e um ou outro se gabava de já terem tido bastardos de soldados que um dia iriam servir ao reino e serem grandes guerreiros, O dom de gerar era abundantemente normal entre os homens de Burgos e se surpreendeu ainda mais ao perceber que a maioria deles era iniciado nas artes do prazer desde bem jovens, Além disso os bastardos eram muito comuns entre os homens do exército, O que ele deduziu que era a classe mais aclamada e desejada daquele reino. Os homens de armaduras de couro escuro eram músculos e de peles lisas com poucos pelos, Altos e cheios de virilidade e apesar da expressão quase sempre fechada não lhes faltava educação.

OS TRÊS PRÍNCIPES (Romance Gay/MPREG) Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt