03- ATRAÇÃO TÓXICA (+18)

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Desde aquele dia no grande hall Alexei mal via seu amante Paolo, Tinha decidido que não iria mais o procurar para evitar despedidas tristes que mesmo ele não conseguiria superar. Três meses se passaram, Belisa estava enorme e faltava pouco para o bebê nascer mas mesmo assim Teodor insistia em acompanhar o irmãos mais jovem.

Uma frota de 20 navios chegaram ao porto de Behat, Com a bandeira da Rubria em prontidão, Para levar o jovem príncipe a sua nova nação. Alexei permitiu que sua mãe e cunhada organizassem seu enxoval para que tivesse a chance de passar mais tempo com elas do que o habitual. As manhãs tinha aulas de história e diplomacia com seu pai e o conselheiro Vanler. Alexei estranhou quando o rei aconselhou para que " Amasse mais o seu novo povo do que aquele onde tinha nascido" e quando o filho questionou Athos apenas lhe respondeu que "Um principe só está a salvo quando tinha o amor do povo", Alexei gravou aquelas palavras na mente por algum motivo. Já Misha mal saia do quarto, Ele respeitou o espaço do irmão caçula.

Estava frio e uma fina névoa quase eclipsava as estrelas que brilhavam ao céu e como aquela era a última noite do príncipe em seu reino, A tradição mandava que naquela noite houvesse um baile porém a pedido do próprio noivo o rei ignorou a festividade. Isso dentro dos muros do castelo, Pela cidade o povo comemorava com bailes em bordéis, Praças e bebedeiras pelas ruas. Até mesmo o exercito e a marinha tiveram permissão para comemorar o casamento do Príncipe Alexei.

- Mamãe ficou um brava, - Alexei falava quase que sozinho enquanto se olhava no espelho sobre o rústico móvel de madeira que tinha desde criança. Sentiria falta dele também. - Não tem nenhum membro da realeza na comitiva que me levará até a Rubria.

Ele fitou a sua serva Laila que sentava perto da janela de seu quarto que dava para a cidade, A moça suspirava sonhando com a festividade que acontecia na cidade, Do alto daquela torre podia se ver as multidões pelas ruas do centro até os portos.

- Aparentemente meu futuro marido está ocupado com tropas dizimando bárbaros revoltosos nas providências das montanhas da Rubria. - Ele falava se aproximando de Laila que suspirava e sequer escutava suas palavras. Alexei sentiu pena dela, Laila foi designada para ir com ele como serva. Ela jamais admitiria mas estava triste por ir embora de sua terra. E Alexei sabia disso.

- Parece divertido lá, - A mulher franzida levou um susto quando ouviu a voz do príncipe logo ao seu lado. - Uma comemoração em minha honra e nós aqui.

- Mas só tem o povo comum lá, - Laila levantou se afastando do loiro que estava na janela. Alexei era o motivo que fazia com que ela perdece sua terra e além disso não teve um baile em respeito ao humor de velório de sua mãe mas ele adoraria uma despedida de sua cidade natal. - Laila vá até o baú vermelho tem umas roupas sujas que Paolo deixou aqui da última vez.

Os olhos castanhos dela fitaram o príncipe incrédulos, Ele era um bom senhor mas raramente se misturava ao povo. Mas o que ela não sabia era que durante as aulas que ele tivera com o pai nos últimos meses lhe foi ensinado a importância de ser amado pelo povo, De saber seus problemas e de pelo menos deixar claro para eles que os entendia e tentaria os resolver.

- Me obedece criatura! - Quase gritou com a serva.

Tinha sido fácil passar pelos guardas com as roupas de Paolo, O cavalariço Alexei estava acompanhando de sua amiga e serva Laila e eles riam enquanto passavam pelos portões dos muros do castelo saindo pela larga rua principal da cidade que estava cheia de pessoas bêbadas e ele sorriu quando um grupo de prostitutas bem vestidas e bêbadas gritaram "Viva o Príncipe, Que o seu marido tenha um pau maior que os marinheiros de nosso nobre rei", Inúmeros outros grupos bêbados gritavam saudações para o principe sem saber que ele estava entre o povo os ouvindo e eram os desejos mais loucos que se poderiam imaginar.

OS TRÊS PRÍNCIPES (Romance Gay/MPREG) Where stories live. Discover now