O Rei Athos tenta manter a tradicional neutralidade e afastamento do seu reino dos problemas do resto do continente mas seu país parece ser o último tabuleiro de provocações entre duas poderosas coroas mais ao norte que pretendem usar seus filhos co...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
(MISHA & AHADI ART)
Ahadi estava parado diante da porta dos aposentos reais, a garganta seca, tomando coragem para entrar. Se tinha sido humilhante ouvir verdades de Gustav era assustador encarar Misha, se ele não o perdoasse seria o fim da felicidade que o destino havia lhe dado. Não suportaria ser odiado pelo esposo, não suportaria ser o causador de uma briga e uma dor no peito se instaurou quando ele lembrou que tecnicamente Misha ainda era virgem, não havia sido violado, e como tal o casamento não tinha sido consumado nas normas sulistas, uma anulação não era impossível. Ele puxou o ar pelas narinas e abriu a porta, sem coragem alguma. Ahadi mal tinha entrado quando viu a coroa de Misha voar em sua direção, teve tempo apenas de se esquivar e ver a peça bater contra a parede.
— Você ficou louco! — Gritou, Misha estava descabelado no outro lado do imenso aposento, jogou um vaso na direção do moreno que desviou.
— Amor! — Ahadi gritou ao se esquivar de uma cadeira que Misha jogou em sua direção, mas ele não tinha força o suficiente para fazer o objeto voar com força até ele.
— Não me chame de amor, — O loiro gritou furioso jogando os cabelos e procurando outro objeto para jogar em Ahadi. — Nunca mais me trate como uma criança!
— Me desculpe.
— Não chegue perto! — O loiro gritou quando Ahadi andou em sua direção.
— Você vai se machucar. — Ahadi falou baixo.
— Como ousa me expor ao ridículo na frente dos guardas?
— MISHA! — Ele desviou do vaso de cristal que se partiu ao milhares ao bater na parede. — Me desculpe.
— Seu idiota, você estragou tudo, tudo. — Misha não achava mais nada para jogar nele, bufava de raiva. — E eu te preparando um presente!
— Libélula…
Foi então que o behati andou em sua direção, com a face vermelha, cheio de raiva ele elevou a mão e deu um soco no rosto de Ahadi, mas ele era muito alto então o golpe acabou por bater no peitoral do rei que mal sentiu o impacto mas Misha sentiu seu punho doer, os dedos com se tivessem batido numa pedra.
— Aí! — O loiro se encolheu segurando a mão dolorida. — Desgraçado.
— Deixa eu ver, eu disse que iria se machucar. — Ahadi ficou nervoso, tentou ver sua mão mas ele não deixou.
— NÃO ME TRATE COMO FRACO! — Esbravejou. — Seu idiota ciumento.
— Me desculpa. — Ahadi ficou em coque ao ver os olhos vermelhos do marido, ele queria chorar. — Eu, Eu fiquei com medo de você se interessar por um homem mais inteligente. Mais culto, mais refinado, com os gostos iguais ao seus.
— Eu estou bravo. — O loiro baixou o tom, a voz manhosa de choro e a primeira lágrima caiu de sua face. — Muito bravo.
— Eu sei. — Ahadi suspirou, ele se aproximou e como Misha não se afastou sentiu-se confortável de o abraçar.