13- VENTOS DE GLÓRIA, VENTOS DE GUERRA

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(rei Hugo de Touros)

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(rei Hugo de Touros)


O reino de Toros era um dos reinos do oeste e era um dos muitos que faziam fronteira com a Rubria, O solo rochoso e infértil levava ao povo a ser mais sofrido e bruto diante do trabalho de campo muito mais cansativo do que o normal. O povo de touros eram os descendentes dos primeiros arianos, Os homens que a sete mil anos tinham caçado e quase exterminado o povo do carvalho matando seus homens e crianças e fazendo das mulheres suas escravas sexuais. Mas um homem cruel, A quase três mil anos, chamado de Adolf unificou os clãs dos Touros sob sua espada formando aquele reino rochoso com ele como seu rei. Como sua costa era quase inteira de penhascos altos a sua capital, Diferente da maioria dos reinos, Ficava a alguns poucos quilômetros do mar. Suas defesas eram pouco magníficas e nas suas frágeis mulharas o símbolo da família real, Um touro negro, era esculpido. Os reinos do oeste eram os mais orgulhosos, E o povo que menos se misturava etnicamente e foram os primeiros a se levantar contra a migração que resultou na formação dos reinos do verão. O reino viveu seu auge durante os tempos de guerras sangrentas com saques e espólios de guerra, Eram temidos em campo de trabalha e no mar eram conhecidos por roubarem cargas e dar uma porcentagem a família real. Os homens de touros foram os que mais perderam com o tratado de paz entre os reinos de Estúria, Tiveram de pagar a reconstrução das cidades pilhadas por eles além de engolir a independente e poderosa ascenção de Burgos. E tudo por intermediário do diplomático reino de Behat, Em trezentos anos de paz até os dias atuais apenas as glórias do passado sobraram para eles e entre aquele povo, Nobres e plebeus, havia desdém e uma saudade de uma glória que ninguém vivo atualmente havia conhecido e um rancor por aqueles que eles julgavam que tinham sido injustos com eles. A única coisa que ainda mantinha aquele reino vivo era a riqueza sob seus pés, Suas minas de ferro.

No centro da decrépita capital dos touros o castelo real tinha todas as torres e muralhas construídas da mesma pedra preta-acinzentada. Nos milhares de anos que a fortaleza esteve em pé, se tornou verde de limo, e uma parte da paisagem rochosa e envelhecida não tinha mais jardins. Uma muralha externa guardava os vinte acres do castelo.

O rei Hugo de Toros estava na sala do conselho, Se antes aquele local tinha sido o centro da organização militar de sua nação agora era apenas uma velha sala tão desgastada como a moral daquele reino. O povo lá fora estava agitado, Toda a capital se preparava e recebia o exército de Toros que se formava com os jovens que vinham do interior inflados por um nacionalismo preconceituoso e temperado com pitadas de xenofobia por imaginarem que seu reino e povo tinham superioridade por serem puros, Baseados em lendas antigas de que o primeiro povo a habitar aquelas terras tinham sido eles e que assim seriam de raça pura, Quase um surto coletivo.

- Já estão com todos os homens reunidos? - O rei Hugo perguntou a um conselheiro segurando uma carta enviada por um dos homens que para ele fora crucial em sua encruzilhada militar, Sua ida a Rubria para o casamento real tinha sido mais proveitosa do que ele imaginava. Alguns homens leais se vendiam fácil por ouro e prazeres.

OS TRÊS PRÍNCIPES (Romance Gay/MPREG) Where stories live. Discover now