O Rei Athos tenta manter a tradicional neutralidade e afastamento do seu reino dos problemas do resto do continente mas seu país parece ser o último tabuleiro de provocações entre duas poderosas coroas mais ao norte que pretendem usar seus filhos co...
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( GUSTAV )
Depois da noite de núpcias dias se seguiram e os noivos não foram vistos fora dos aposentos para a felicidade do conselho do reino, Quando saíram foi apenas para adentrarem nos jardins de água e se isolarem na construção de mármore que ficava escondida entre o mar de árvores. As comemorações terminaram sem as presenças dos monarcas, e os dias continuavam seguindo, a ponto de um impasse diplomático se formar: Os reis convidados não poderiam partir sem se despedir oficialmente, diplomatas esperavam para serem recebidos, papéis se acumulavam e enquanto Ahadi estava escondido com seu esposo nos jardins de água o regente, Selim, era um pesadelo para os conselheiros.
As servas esperavam, do lado de fora do pavilhão, carregando as últimas caixas de presentes, e comidas matinais, sucos e bilhetes dos conselheiros tentando algum contato com seu rei. Do lado de dentro, em meio ao chão de mármore branco, Ahadi estava deitado, já com o gosto do gozo de Misha na boca, observando o loiro lhe sugar o membro com seus lábios pequenos que mal engoliam o mastro que carregava entre as pernas. Segurou os longos cabelos loiros dele mas não precisou forçar a cabeça dele quando gozou, ele continou sugando gulosamente cada gota daquele néctar de luxúria que jorrava em sua garganta quente, Ahadi tremia ao sentir, enquanto gozava, a glande de seu membro encostando na mucosa de Misha.
Ahadi observa Misha acabar de beber seu gozo, pequeno e elegante, com uma pele incrivelmente branca, olhos profundamente azuis e cabelo loiro esvoaçante, não poderia ser mais diferente de si mas isto o atraia ainda mais. O rosto pequeno do consorte estava suado, vermelho pelo suor, e como um gato engatinhou até cair sobre o corpo de Ahadi, os olhos azuis carentes pedindo por carinho que logo veio das mãos brutas do rei.
— É o suficiente minha libélula?
— Porque me chama de libélula agora? — Resmungou enquanto se esfregava no peitoral torneado do marido.
— Você não gosta de formiga, toco ou baixinho então pensei na libélula.
— Mas são tão esquisitas.
— Mas seu povo, bom existe uma lenda ao sul, de que as libélulas são os espíritos dos mortos nos visitando. — Ahadi passou os dedos pelas costas suadas do marido, num gesto de carinho que já tinha se tornando cotidiano. — Para nós, está associada à ideia de mudar aquilo que se quer e saber lidar com o novo, o futuro que se permeou para aquele ser. Equilíbrio, porque elas comem os insetos que nos deixam doentes, e liberdade porque libélulas voam por onde quer que vão, sem limites, a não ser pela natureza de seus ecossistemas e cadeias alimentares, mas são livres para alçar voos extraordinários, um convite para fazermos dessa maneira, a maneira mais nobre de sermos pessoas melhores.
— E é isso que eu causo em você? — Perguntou derretido.
— É sim, meu amor. — Ahadi respondeu antes de lhe invadir a boca. Misha gargalhou quando o marido lhe fez carinho nas costelas e soltou os lábios imensos dele.