29- O JUBILEU DE OURO

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(THAIGO, PRÍNCIPE HERDEIRO DA RUBRIA)

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(THAIGO, PRÍNCIPE HERDEIRO DA RUBRIA)

( POVO DA CAPITAL CANTANDO "A GUERRA SAGRADA" - O HINO DA RUBRIA)


Quando entrou pelo portão da capital massiva do reino, abrangendo quase todo o canto nordeste da costa daquela região. A famosa "Cidade Impenetrável"; cidade assim chamada por seus muros mundialmente conhecidos. Mas mesmo distante foi capaz de ouvir o som dos sinos da Catedral da Rubria tocando, sob o som da agitação do povo que passou a gritar ainda mais quando viu sua chegada junto das tropas que recebiam acenos.

A catedral da Rubria era o esplendor arquitetônico da capital, no quesito religioso, chamar a Igreja de Estúria no singular era um aspecto plebeu, os nobres geralmente usavam o plural "As Igrejas" devido ao fato de que em tese era uma única igreja, mas na prática cada um dos nove reinos tinham um arcebispo independente, os nove líderes ocasionalmente se reuniam em sínodos religiosos para resolver questões como ritos, feriados ou julgamentos raramente concebidos.

A igreja de Estúria se dividia em dois ritos: o liberal e o ortodoxo, o rito liberal era aquele presente nos reinos de verão, onde a igreja era quase figurativa, já que às práticas liberais daquele povo impedia uma total tomada social da igreja, a ortodoxia era oficialmente presente em Behat e Ataigos porém não eram reinos onde a igreja tinha efetivamente influência política, funcionando mais como aspectos culturais, muito por culpa das respectivas coroas que implementaram leis que impediam homens da fé de se envolverem com assuntos da coroa, Enquanto em Toros os bispos praticavam claramente filetismo, considerado herético e xenofobico.

Já na Rubria, apesar do poder absoluto da monarquia, a ortodoxia se confundia com o sentimento nacional, na verdade a monarquia Rubria tinha consciência dessa confusão quase cultura e não só a permitia como a incentivava: o povo Rubrio era de fato bruto, forte e propenso a violência mas também era demasiadamente apegado ao nacionalismo e a superstições.

Ser ortodoxo passou a ser sinônimo de ser "rubrio de verdade" ao longo dos séculos. A ortodoxia significava uma afiliação etno-confessional coletiva: a Rúbria era grande, tinha muitos povos, mas todos eram súditos da coroa e tinham a mesma fé.

A rainha estava de luto, usava preto a décadas, então a moda tornou-se em todos usarem roupas escuras. Esse respeito quase mitológico vinha exatamente dessa relação: o povo não era exatamente religioso, era apegado a ritos, cerimônias e tradições: O batismo podia ser considerado algo sagrado ou uma festa como outra qualquer e o casamento era eterno, até a morte, e era essa uma das mais poderosas bases da monarquia daquele imenso reino, tornando cada monarca um mais poderoso e etéreo que o anterior.

OS TRÊS PRÍNCIPES (Romance Gay/MPREG) Where stories live. Discover now