Capítulo XII

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                       (Lucas)

   — Você não vai fugir —. Danilo me diz depois de prender minhas mãos. Aquilo era estranho, mas bem sensual.

   — Então você é o policial mau?! —.

    — Não, eu sou o policial que gosta de punir garotos maus —. Ele falou me dando uma palmada forte bem na minha bunda.

   Danilo puxa meu cabelo, e fica esfregando sua genitália na minha bunda. Ele era muito malvado, e eu gostava disso. Cansei de perder meu tempo com garotos que se diziam bonzinhos. Joana estava certa eu procuravam em garotos; homens.

   E no Danilo eu encontrei maturidade, com uma leve dose dominação, e uma perigosa parte de possessividade.

   — Hora da revista —. Ele fala, me colocando de pé, e me levando contra a parede. Ele pressiona meu rosto contra a parede, enquanto com sua mão ele apalpa todo meu corpo.

   Eu somente ria baixinho, quase tendo um orgasmo toda vez que ele apertava minha pele. 

    — Está limpo, mas não livre —. Seus braços fortes me agarram, e me levam para o sofá, onde ele me deixa sentado.

   Isso era extremamente embaraçoso, sentia como se estivesse fazendo uma grande besteira. Ou uma coisa proibida, mesmo assim eu não queria nem podia parar.

   Danilo coloca sua mão enorme no meu rosto, ela era quente e tinha bastante veias e pelos. Seu polegar era enorme, e ele estava tão perto da minha boca, eu não resisti e então o pus na minha boca. Ele era salgado, e bem grande.

                    (Danilo)

   Tudo o que aquele garoto fazia me deixava louco, seu andar; seu olhar; seu falar; Era uma atração perigosa, entre um garoto tão frágil e eu, que poderia o quebrar facilmente.

   Ele lambia meu polegar, de uma maneira terrivelmente sexy. Ele parecia sedento por prazer, e eu estava louco para me satisfazer.

   Eu não resisti mais, e o pus para me chupar. Aquela sua boquinha era macia, e ele trabalhava bem com ela.

   Depois de molhar por completo meu membro, eu o retiro de sua boca.

   Seguro sua perna, e a levanto mostrando a entrada de seu ânus. Ele se deita para facilitar o que estar por vir.

   Seu pênis estava mole, acho que ele não usava muito, seu tamanho era menor que o meu, e sua pele era rosada, sem nenhum pelo também.

   Me posiciono bem, e começo a penetração. Lucas faz umas caretas, indicando que estava doendo. Eu vou bem devagar para não machucá-lo.

   Seguro em sua outra perna e a levanto também. Aquela posição era muito boa, assim eu poderia ver seu rosto e suas expressão durante a transa.

   Lucas já gemia bastava, e isso me deixava completamente louco, sua voz era frágil, e muitas vezes soava feminina.

   Quando tudo entra eu paro um pouco, e olho para vê-lo mordendo uma almofada.

  Começo com as estocadas, e ele geme ainda mais alto, dessa vez mordendo os lábios para se conter.

   Ele era muito apertado, e as vezes seu reto de contraía, apertando meu pênis dentro dele, quase me fazendo ejacular.

                     (Lucas)
  
   Já fazia tempo que estávamos naquela posição, eu já estava molhado de suor, com o corpo pegando fogo.

   O suor de Danilo havia molhado seu cabelo, fazendo com que ele caísse sobre sua testa, e balançasse quando Danilo se movimentava.

   Ele não tinha pena de mim, suas estocadas eram fortes e barulhentas, fiquei até com receio dos vizinhos escutarem. Mas eu não iria parar uma transa por causa daquele povo horroroso.

    Danilo me puxa pela mão e me deixa em pé, e mais uma vez me empurra até a parede, pressionado meu rosto contra ela. Ele colocou seu pênis de volta, e transamos em pé. Ele parecia não se cansar. nem muito menos gozar.

   Os pelos de sua barriga estavam irritando minha pele suave, eles eram ásperos.

                      •••

   — Será que vou ter de implorar pra você ficar mais uma vez? —. Pergunto ao secar meu cabelo, tínhamos acabado de sair do banho. Nossa transa foi maravilhosa, durou ainda mais tempo que a outra.

   — Se quiser —. Fala todo convencido. Danilo era um daqueles que eram loucos por alguém, mas amavam quando elas imploravam por ele.

   — Fica por favor —. Falei fazendo meu teatrinho.

   — Não precisa implorar —. Ele responde tão previsível.

   Levo a toalha até seu rosto, e seco sua linda barba. Antes eu não gostava de "ursos", sempre achei os caras malhados sem pêlos mais legais. Namorei até com o Jonas, aquele frangote, que parecia ter um corpo de menina
Mas agora, Danilo com aquele seu corpo peludo e mais velho, me deixava completamente louco por ele.

   — O quê vai fazer amanhã? —. Ele me pergunta.

   — Nada, amanhã é final de semana não tem aula, e acho que vou ficar em casa, solitário, só esperando um príncipe peludo aparecer —. Falei fazendo minha chantagem.

   — Aonde você costumava ir quando queria se divertir? —.

   — Geralmente eu saía com a Joana para a balada, mas agora ela está com o garotão dela —.

   — Quer ir comigo? —. Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo. Meu coração parecia a praia de Copacabana no fim de ano.

   Danilo estava disposto a sair comigo, mesmo sabendo do mundo homofóbico lá fora. Ele não era um trouxa que nem o carinha do bar, e muitos outros.

   — Mas e se te verem comigo? —. Falo meu teste cruzando o dedo para sua resposta.

   — Eu bato em quem reclamar —. Danilo estava completamente certo, uma coisa era bater em mim um garoto frágil, outra coisa era bater nele uma montanha de músculos.

   — Eu topo então, só que vou logo te avisando que o lugar que frequento é bem esquisito —.

   — Tô nem aí —. Fala e me puxa para um beijo forte. Eu estava tão feliz, finalmente eu havia encontrado o cara perfeito para mim, e ele se demostrou perfeito em tão pouco tempo.

   Me envolvi em seus fortes braços, que eram para mim o lugar mais seguro do mundo.

   Sei que o que direi soará como precipitado. Mas eu já estava apaixonado por aquele homem.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

  
 

Fardado [+18]Where stories live. Discover now