Capítulo XXI

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                       (Lucas)

  O filme acabou, e eu chorei como sempre faço ao ver o final. Danilo me olhou estranho, e ficou calado, ele estava de pé ali perto.

 Danilo me olhou estranho, e ficou calado, ele estava de pé ali perto

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   — Que foi? —. Pergunto, e seco minhas lágrimas. Aquele olhar sinistro continua, não dou muita importância. Prefiro reparar nos detalhes espetaculares do seu rosto.

   — Ei grandão! Vem aqui —. O chamo com a mão, tentando parecer sexy, acho que não funcionou muito, pois ele vira o rosto emburrado.

   — Ah não! Sério que você vai ficar com ciúmes por causa do gostoso do filme? —. Meu passatempo favorito era irritar meu namorado, eu queria ver ele admitindo que tinha ciúmes de mim.

   — Não estou com ciúmes de ninguém —. Ele vem até mim, e se deita ao meu lado. Ponho a mão no seu rosto e deslizou devagar.

  — Me dá um beijinho —. Peço. Danilo já estava melhor, acho que eu deveria ter cursado enfermagem, eu seria um excelente profissional.

   — Pede ao seu gostosão —. Essa é sua resposta, e depois vira o rosto, ainda emburrado. Suas sobrancelhas grossas estavam franzidas. Se isso não era ciúmes, não sei o que era.

  — Você é o meu gostosão —. Ponho a minha mão no seu peito largo e musculoso. Vejo um pequeno sorriso, ele olha para mim rapidamente, e depois volta a fazer cara de raiva.

   — Sabe eu nunca disse isso, mas você é o homem mais lindo desse mundo. E é o maior gostosão também. Eu não te trocaria por ninguém, a não ser pelo Henry Cavill, esse eu iria correndo. Mas mesmo assim, você é o mais lindo e incrível do mundo —. Viro seu rosto e lhe dou um beijo. Ele retribui, interrompendo a cena de ciúmes.

   — Eu... Você... Tem o cabelo mais incrível do mundo —. Foi o que ele diz em uma pausa momentânea do beijo.

   — Gosta tanto assim do meu cabelo? —. Aquilo não era um homem, era um deus grego, beleza demais só para mim. Só não digo que é sorte, porque sei o quanto sou lindo. Afinal ele não se interessou por mim por dinheiro.

   — Gosto —. Ele era um pouco seco com as palavras, gostava muito me ouvir, mas nunca de falar.

   — Me fala o que você gosta mais em mim —. Peço, mordendo os seus lábios, aquela barba me arrepiava todo.

   — Você tem... Uma bunda legal —. Sua cara de tarado era sem tamanho, parecia aqueles velhos olhando uma striper

   — Pervertido —.

                    (Danilo)

   Eu não gostava de ouvir ele chamando outros homens de gostoso, ou essas coisas. Meu sangue chegava a ferver. Acho que isso era mesmo ciúmes, mas não importa, afinal eu gosto dele e não posso dar oportunidades a outros.

   Desde o que aconteceu no morro, nós não tínhamos feito amor, e eu subia pelas paredes, toda vez que eu via ele andando só de cueca e camisa pela casa, quando não era com uns shorts bem curtos, eles mostravam aquelas coxas grossas, e suas nádegas volumosas.

   Mas, eu ainda estava muito fraco para poder fazer alguma coisa, já era muito eu poder ficar de pé. Quando mais fazer sexo.

   — Me diz alguma coisa, se eu gostar te dou um presente —. Fala, sentando-se, e olhando diretamente para meus olhos.

   — Sobre o quê? —.

   — Alguma coisa romântica. Se eu gostar você não vai se arrepender —.

   — Tudo bem — Seja lá o quê fosse, vindo dele seria excelente, então eu precisava caprichar — Eu amo você, sou louco por você, não consigo parar de pensar em você desde que eu te vi naquela noite —. Espero não ter parecido um bobalhão. Mas quando vejo a expressão que ele fez, tive a convicção que fiz tudo certo.
Seus olhos brilhavam, e sua boca estava aberta, expressando surpresa.

   — Ninguém nunca me disse isso —. Ele vem até mim, e me beija intensamente, colocando sua língua na minha boca. Aquilo era bom, acho que merecia esse presente.

   — Gostei do presente —. Sorri.

   — Esse não era o presente — Ele fala ao meu ouvido, me deixando completamente arrepiado. Vejo seu corpo indo em direção ao meu quadril. Ele põe a mão por debaixo da minha camisa e vai subindo. Minha reação é gemer.

                                 •••
 
   Eu gemia alto, enquanto respirava fundo. Depois daquilo eu tinha melhorado uns 200%. Olhei para ele, e um sorriso era evidente.

   — Gostou do presente? —. Perguntou.

   — Gostei —. Retribuo o sorriso.

   — Olha só a sujeira que você fez —. Falou limpando minhas partes.

   — Foi você quem provocou —.

                        (Lucas)

   Passei o resto da tarde deitado com o Danilo, ainda sob o efeito de “Depressão pós 'Me chame pelo seu nome'". Eu amava aqueles filme, mesmo ele destruindo completamente meu emocional. Antes eu me sentia vazio, sedento por uma amor como aquele. Não um amor que te abandona no final, e sim aquele que consegue fazer um verão durar para sempre na sua vida. Agora eu tinha o Danilo, ele era tão bonito, não era cavalheiro como Oliver, nem culto. Mas ele sabia me fazer gostar dele. E acima de tudo ele estava do meu lado.

  — Eu te amo Danilo —.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

POR FAVOR, ME DIGAM QUE EU ACERTEI COM ESSE CASAL! ESPERO QUE ELES TENHAM QUÍMICA.

    

  

  

  

Fardado [+18]Where stories live. Discover now