TRINTA E SEIS

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[Morde e Assopra chegou a 50 mil leituras e sou muito MUITO grata pra quem ainda nos acompanha

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[Morde e Assopra chegou a 50 mil leituras e sou muito MUITO grata pra quem ainda nos acompanha. Obrigada por lerem os delírios que saem da minha cabeça e adorarem esse casal tanto quanto eu adoro!!!! Amo vcs 🤍].

À medida que os dias vão se passando, o projeto vai tomando forma e se concretizando em algo real.

Eu contrato os primeiros ajudantes na reforma para começar a destruir por completo a área externa e poder ir adiantando algumas coisas.

Na maior parte do tempo tenho que trabalhar em horários adversos para não incomodar os hóspedes, então agora praticamente moro no Palace.

E apesar de discordar em completamente tudo, Aidan e eu criamos uma certa harmonia quando chegava a hora da nossa reunião semanal e tínhamos que discutir os próximos passos da reforma.

Ele não estava mentindo quando disse que me deixaria livre para ousar no projeto.

O novo desafio era convencê-lo de que eu poderia fazer mais algumas mudanças na parte interior também.

Ele se recusava a aceitar qualquer mudança grande nas dependências do hotel porque os hóspedes poderiam não gostar do inconveniente — também não queria me sobrecarregar com mais responsabilidades e talvez nesse ponto tivesse razão.

A reforma da piscina já estava tomando tudo de mim e da minha dedicação. Sem contar que nas poucas horas livres que eu tinha, dividia o meu tempo entre ajudar mamãe com a organização da suas bodas de prata e tentar investigar a vida de Abraão Rael.

O pai de Aidan era um homem que sabia muito bem esconder seus rastros. Na internet não havia absolutamente nada de suspeito sobre o homem e nem Duda e suas fontes secretas conseguiram encontrar uma pista.

Mas eu estava convicta que alguém como ele, que está acostumado a chantagear e ameaçar pessoas para conseguir o que quer não tem um passado limpo.

É impossível.

E depois de dar voltas sem nenhum resultado, resolvi tomar uma atitude um pouco mais ousada.

Estou sentada sozinha no restaurante do hotel com um caderno de desenhar e um lápis. De início, o caderno era só um pretexto para fingir que estava trabalhando e não espionando alguém.

Porém, depois de alguns minutos distraída e pensando no odioso lustre que estava bem acima da minha cabeça, comecei a rabiscar o lustre que me agradaria mais de ter ali.

Ele era completamente diferente de qualquer outro, a junção perfeita do moderno e clássico.

Já fazia quase meia hora que eu revezava minha atenção entre o desenho e o corredor do saguão, pacientemente esperando.

Finalmente, ouço o plinc! do elevador e Vanessa surge se equilibrando nos saltos altos em direção à porta.

eEla nunca almoça por aqui e demora mais ou menos uma hora para voltar. Fiquei uns dias observando seus hábitos para que não houvesse chance de ser pega no que estou prestes a fazer.

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