DOZE

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Abro a porta e saio correndo do carro, meu coração latejando nos ouvidos.

Paro ao encontrar Aidan jogado entre os arbustos e de olhos fechados. Corro até ele e me agacho ao seu lado.

— Aidan!

Ele responde com um gemido de dor.

Respiro aliviada. Bem, pelo menos está vivo.

Ajudo-o a se sentar no chão enquanto ele mantém as mãos sobre as costelas, provavelmente onde o atingi.

Rael faz uma careta, mas depois sorri.

— Wow. Essa foi por pouco, né?

O meu queixo cai. Ele está bem? Pensei que estivesse ferido de verdade.

— VOCÊ FICOU MALUCO? — Me vejo gritando. — Por que diabos pulou na frente do carro?!

— Eu sou o maluco? Você quase me MATOU!

Arquejo, incapaz de acreditar.

— Você se jogou na frente do meu carro! Como a culpa é minha?!

— Eu achei que você tinha me visto! Não achei que iria acelerar e passar por cima...

Levanto-me.

— Não estou acreditando nisso.

— Espera, não vai embora! Aaaai! Acho que quebrei alguma coisa, tá feliz agora? Não vai nen chamar a âmbulância antes me abandonar aquí?

Olho para ele, perplexa. Não o atingi tão forte assim, mas agora o idiota vai usar isso ao seu favor. É claro, porque dormir com garotas bêbadas e chantagens é o que o tipo de coisa que ele faz.

— Qual é o seu problema, Aidan?

— Uma costela quebrada, esse é o meu problema! E o seu? Por que estava fugindo de mim e saindo de fininho da minha casa? Por acaso é bipolar?

Cerro os punhos.

— Eu estava apenas exercendo o meu direito de ir embora! E se me der licença, vou voltar a exercê-lo.

Com a cabeça quase explodindo de raiva, volto para o meu carro e dou partida. Já chega disso.

É loucura demais para mim.

MORDE E ASSOPRAWhere stories live. Discover now