Capítulo 4-Olhar assassino

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Era uma vez,quando chapeuzinho vermelho deu de cara com o lobo mal,pela primeira vez,quando tomava o caminho para a floresta.

Corri meus olhos pelo extenso quarto luxuoso,com uma grande cama king size e uma lareira a sua frente acessa,dando ao quarto um clímax degrade de sombras.Uma grandiosa janela dava acesso a toda a frente da casa para enfim terminar na extensão total da floresta escura.Alguns galhos com a luz da lua refletiam sob o chão de carpete macio e cinza.

Senti as mãos gélidas de Thomaz sobre as minhas,ficando em minha frente para ter acesso total ao meus rosto.Suas mãos abraçavam apaixonadas cada detalhe,até as rachuduras que se formavam em minha boca pelo frio exagerado de um dos verões mais calorentos do país.

Não era assim que imagina peder minha virgindade,não quando ambos estamos bêbados e sem qualquer noção de nossas ações.Mas uma pontada adentro de mim quer,e então eu não consigo mais resistir.Para que tanta resiliência com um himen,pensei,e logo minha mente se denotou de questões a se pensar. Será que vai doer?

-Não pense muito,baby.Confie em mim...-argumentou pegando meu queixo com tamanha delicadeza que fez algo se aflorar em meu interior,como as flores em um verão escaldante.

Direcionou suas mãos para arracar sua jaqueta de meus ombros,embora sem dificuldades demonstrou com maestria como se retirar o sutiã com apenas uma mão,enquanto a outra se direcionava deliberadamente em massagear o meio de minha pernas.

O frio de imediato casou um choque térmico no bico de meus seios,machucando e endurecendo-os.Mas logo essa sensação foi dissipada pela língua dele.

-Espera!-empurrei-o-Podem nos ver!-comentei,ambos estavamos perto demais da janela dando acesso total a olhares pervertidos de nosso amigos.

-Ninguém está olhando para cá!-argumentou rapidamnete tomando meus lábios,e entre olhadas rápidas percebi que os jovens lá embaixo estavam entretidos demais para perceber nossa presença.

Thomaz puxou ferrenhamente,depois de desabotoar minhas calças,abaixo.Beijando uma parte sensível de meu corpo.Minhas mãos correram rapidamente para seus cabelos longos puxando-o de volta.

A pele de meu rosto ruborizava,queimando de vergonha,tirando um sorriso de seu rosto.E que sorriso.

Ele pegou em minhas mãos e caminhou para a grande cama confortável e logo estava em cima de mim,ao me empurar com tamanha força para o colchão macio.

Sem demoras retirou minha calcinha,deixando-me vulnerável as circunstância climáticas que ocorriam no exterior,e ora interiorizada para baixo de meu ventre,em graus elevadíssimos.

Agarrou meu pé,levitando minha perna e beijou cada um de meus dedos fazendo uma cosquinha agradável,com seus cabelos desgranhados,olhar penetrante e sorriso sapeca.

Quando estava a ponto de abaixar suas calças,uma gritaria indevida acometeu o ardar debaixo,deixando-me assustada.

-V-você ouviu isso?-questionei com os olhos arregalados.Será que alguém se machucou?

-Não deve ser nada!-argumentou com a voz vacilante,depois de resurgir em cima de mim,beijando meu pescoço.

-Não,Thomaz!-empurrei-o saindo ligeiramente a procura de minhas peças íntimas.Recoloquei minhas calças enquanto ele passava as mãos pelos cabelos,frustado-E se alguém estiver machucado?-questionei preocupada.Jovens bêbados em uma floresta culminava, se não, a alguma tragédia.

-Não deve ser nada amor...-tentou me convencer mais logo estava saindo contrariado comigo para o primeiro andar.

Passamos pelo extenso corredor da casa com janelas do chão ao teto de vidro,e logo bem abaixo,na área de lazer uma garota estava sangrando com um corte no braço.Fiquei em choque por alguns segundos com o tanto de sangue no mármore e ao redor,segurando firmemente a mão dele.

Logo,em menos de meio segundo,um grandioso homem mascarado apareceu com um machado atrás daquela jovem.Tão grande e forte como um touro,assutadoramente perigoso.

Enquanto ela gritava por ajuda para a casa adentro e floresta a fora,correndo culpiosamente,o homem tranquilamente andou em sua direção,para se não parar e nos encar de volta.Enfim,ganhamos a atenção indesejada dele.

-Eu preciso achar minha irmã!-murmurou enquanto o homem abstinha a atenção da jovem,para nos olhar atentamente-Corra para dentro da floresta Megan!-pediu apavorado,enquanto meu corpo ainda permanecia na frenesia do choque sem fim.Todo o álcool parecia ter se esvaziado em fração de segundos e logo minha consciência deu as caras.

Ela,a consciência em alerta, gritou ferreinhamente para que minhas pernas funcionassem,e ordenou que corresse sem olhar para trás.E logo o fiz,Thomaz corria junta a mim,não antes de quebrar o vidro que o separava de uma espada monumental da Grécia antiga.

Pelo vidro do segundo andar percebi que como nós,o assassino em série também havia corrido para seu objetivo.

Descemos as escadas em velocidade descomunal e logo entramos a cozinha,onde tranquilamente Tina preprava um sanduíche e abria uma garrafa de refrigerante, franzindo o cenho para as mãos de Thomaz.

-Onde está minha irmã?-questionou aflito causando ainda mais um maior estranhamento de sua parte-Onde vocês estavam,porra Tina,tem um assassino aqui na casa!-exasperou-se.

-Isso é algum tipo de brincadeira?-questionou,Thomaz e Marcus comumente faziam isso,então não era de se estranhar a sua pergunta.Meu coração saltava a boca e lágrima sutis escapavam de meus olhos-Sua irmã está na floresta com um grupinho que descidiu explorar...-completou depois de ver meu estado.

Logo ouvimos o barulho de vidro se quebrando e mais gritos em toda a parte.Thomaz agarrou minha mão e nos direcionamos para a porta dos fundos.Tina desacreditada,acompanhou nossos passos.

E quando adentramos a um cômodo extenso,parecido com uma sala de jantar,ele estava lá,olhando-nos com um olhar assassino e um sorriso maquiavélico no rosto.Seus olhos brilhavam de emoção,em suas mãos a cabeça de um jovem,acho que,melhor amigo de Peter.

O grito agudo de Tina arranhou todos os ouvidos e logo o homem fervorosamente caminhava em nossa direção,mas tão grande era o cômodo que corremos rapidamente entre as infinitas portas que não acabavam.

Tina havia tomado outro caminho e consigo o homem brutal.

Minha respiração frenética abalava todos os meus sentidos,que estavam sensíveis em demasiado.Thomaz nunca soltou a minha mão entre todo o percurso.Minha mente não conseguia raciocionar os acontecimentos e frequentemente a visão embassava.

Logo estavamos na sala de visitas luxuosa ao qual dava de cara com a piscina dos fundos.Escutamos o grito dela....De Tina...atravessar todo o saguão e nos preeencher de desesperança e medo.Meus pés simplismente não conseguiam mais correr.Estamos prestes a adrentar a escuridão,quando meus olhos se encontraram com os seus,nebulosos e felizes.

A máscara apenas permitia que ele exergasse,abraçado a faceta,quando todo o resto estava escondido.Sua blusa xadrez,dava palco ao horror de respingos e manchas de sangue.

Thomaz gritou para que corressemos,com palavras deseperadas que colminavam apenas em "ela está morta,Megan","temos que correr" e meus olhos não deixavam-se despreder dos dele.Ele estava parado,com seu machado enorme ensanguentado,esperando sua próxima vítima.E felizmente não foi eu.

Senti meus pés saírem do chão e ser posta nos ombros largos de Thomaz,que tentava a todo custo nos salvar.

O último olhar que vislumbrei ter,foi do assassaino apontando friamente para Thomaz,em um gesto de promessa. Ele viria atrás de nós.

E ele prometeu para si mesmo,que custe o que custasse,alcançaria e destruiria,a menina de capuz vermelho.

De volta à CabanaWhere stories live. Discover now