Capítulo 21-Espectro de mim mesma

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Sentia os grãos de areia úmidos do solo contra meus pés em um disputa por todo o caminho. Os topos das árvores se curvavam para observar de perto a corrida que inebriava minha pele corada e propagava contra os ares, meus cabelos iluminados pelo feiches de luz lunar, ao qual, dificilmente penetrava os paredões de cascas e telhados de folha sombrias. O ar ficava mais denso e a gravidade poderia não existir de tal forma que minha concepção estava se distorcendo a cada passo em direção a camada gelatinosa, como uma aurora boreal, flutuando graciosa com suas cores em degrade contrapondo a penumbra que o boque mergulhava. Nenhum som além de minha respiração e o protestar de meu coração era ouvido, se não, aos longo gritos despurtados pelo cantos angelicais que banhavam a floresta com sua majestosa graça.

Era difícil evitar sorrir. Nada parecia com aquilo. O despertar de minha alma balançava conjunto a camada hipnotizate. Apenas mais alguns passos seria o suficiente para desfruta-la inteiramente. Os ventos uma vez sorrateiro e sussurante, agora, se condensavam ao ar com pequenas moléculas de água que subsidiam o solo.

Um coral de sussuros se deu quando a ponta de meus dedos rocharam contra a viscosidade desta. Diferente da outra ao qual uma vez atravessara. Está se não, era deslumbrante e desegnava a mim sentimentos de ância. A adrenalina em minhas veias congelaram-se abruptamente quando a gosma consumia-me desde as pontas do meu dedo até o antebraço, quando sem poder mais me locomover, a dor devastava meus tecidos e músculos. Era se não tão degradante quanto amputar os membros sem anestesia, mas desta, referia-se a alma, dissoadindo-a para quebranta-la. Não poderia mais resistir, estava sendo consumida sem protestos. O som angelical se perdia em meio aos meus gritos de dor que abragiam desde as colinas, as copas das árvores agitadas.

A escuridão devastava tudo em meu entorno quando a floresta já parecia inóspita para seu intrusos. Mais gritos dissoaram contra as correntes de vento e a rajada das águas batendo contra as pedras no rio. Minha consciência estava sendo arrancada por aquela camada invisível à um fio de desintegra-la e dissipa-la ao nada, como era feita.

De uma forma terrível, nunca havia antes pensado na sensação da morte. Mas agora constante, sentia-a impregnar em minha veias e amolecer minha cabeça, ao ponto de não conseguir distinguir o que seria mera ilusão e confusão de pensamentos perturbadores acerca, ou se, construia de ante aos meus olhos uma nova realidade hostil e perigosa. Antes que os fechasse de tão pesados, mãos puxaram meus ombros em uma contra força brutal. A resistência desta para com o meu corpo, cessou-se segundos após e no entanto ainda me sentia fragilizada e anestesiada em todos os aspectos. Contudo, seus olhos verdes, dilatados mesmo estando em escuridão exaustiva aclamaram-me de imediato, como se fosse um anjo. Meu anjo da guarda. Por alguns minutos permiti ser consolada por seus braços e acreditar, mesmo com o raciocínio voltando que, ele não era o assassino cruel que vira massacrar meu grupo de amigos.

Apenas por cinco minutos...Sua respiração aflita foi tudo que consegui dicernir perante ao meu coração desajustado. Seu cheiro confortou-me mais que as palavras que pudessem ser pronunciadas mediante ao sobrenatural. Meus olhos agora molhados e embaçados contra a ventania que perpetuava a floresta umbral, visalizaram a silhueta de dois homens distinguir-se com a pouca claridade.

-MEGAN!-Christopher berrou com todas as suas forças antes que seus grandiosos braços tomassem meu corpo para si. Senti suas lágrimas molharem meus cabelos e pingarem contra a minha bochecha. Seu aperto em demasiado causou-me uma leve falta de ar, no entanto, não me permiti reclamar, estava segura-Megan! Megan! Fale comigo!-ordenou levantando meu queixo para encarar meus olhos sem vida, constatei, por sua faceta carrancudo exalando preocupação-Merda! Eu pensei que você estava segura!-condenou com palavras que estavam cada vez mais difíceis de captar-Me perdoe!-sussurou abraçando-me quase desfalecida-Me perdoe, querida...Você sabe que eu te amo mil milhões...-o calor de seu corpo foi a última coisa a ser sentia quando, aos poucos e gradualmente, fui caindo para inconsciência.

De volta à CabanaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora