Capítulo 12: O homem - Uma nova amiga.

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Saio do táxi

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Saio do táxi. Passei um tempo no avião e finalmente cheguei na minha cidade. Está de tarde. Aqui é bastante calor, totalmente diferente da cidade em que estava. Prefiro meu lar.
Então me aproximo da casa dos meus pais e toco a campainha. Minha mãe abre a porta e faz cara de surpresa. Ela diz:

- Meu querido filho!

- O quê? - Escuto meu pai dizer.

Então meu pai aparece na porta, também com cara de surpreso. Ele diz:

- Meu filho! Porquê não nos avisou que viria?

- Queria fazer uma surpresa. - Falo animado esticando os braços esperando um abraço.

Minha mãe me abraça e a abraço de volta. Meu pai diz:

- E trouxe as malas!

- Vim pra ficar. Se não se importarem. - Falo.

- Claro que não. - Minha mãe diz parando de me abraçar.

- Só precisava nos avisar. - Meu pai diz. - Faríamos um jantar e te buscaríamos no aeroporto.

- Não ia dá esse trabalho a vocês meu pai. - Falo o abraçando de saudade.

Ele me abraça de volta. Minha mãe fica emocionada e nos abraça. Ela diz:

- Deus além de fazer o milagre de tirar o seu câncer. Também fez o milagre de te trazer de volta pra casa. Para sua família.

- Sim. Amém. - Falo emocionado.

Paramos de nos abraçar e entro em casa. Meus pais pegam minhas malas. Eles mudaram de lugares os móveis da sala, mas todo mês eles fazem isso.
Minha mãe diz:

- Seu quarto continua do mesmo jeito.

- Que bom! - Digo. - E não vejo a hora de ir a igreja presencialmente. Muito melhor que virtualmente.

- Todos ficarão animados! - Meu pai diz. - E já escolha uma música pra cantar.

- Já? - Falo surpreso.

- Claro! Tem que chegar, chegando.

Nós três rirmos.

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