Jesus me curou, querida. Pode te curar também.

Capítulo 18: O homem - Minha casa.

Volto para casa. Seria ótimo ir ao apartamento de Liaja e conhecer seu noivo. Mas deixa pra outro dia, preciso procurar emprego.

Então tomo banho e janto com meus pais, conto como foi a igreja e qual são os propósitos da minha nova amiga Liaja.

Depois fico na sala jogando videogame com meu pai e minha mãe fica lendo um livro. Ela me viciou a ler.

Eu amo está em meu lar, na companhia das melhores pessoas da minha vida.

Depois de algumas jogadas. Faço oração com meus pais. Ficamos em pés, oramos o pai nosso, depois lemos a bíblia.
Meu pai começa a ler um versículo e conversamos sobre. Depois eu escolho um versículo e minha mãe escolhe outro.

Depois que terminamos e agradecemos a Deus. Eu fico no meu quarto com minha roupa de pijama que é uma calça moletom personalizada com personagens bíblicos em desenho e uma blusa de manga longa também personalizada com os mesmos desenhos.

O que posso fazer? Admiro bastante as pessoas da bíblia.

Deixo a janela aberta e fico olhando as estrelas.

- Sinto sua falta C. - Sussurro.

Deito na cama com os braços atrás da cabeça. Minha mãe aparece e diz:

- Vim desejar boa noite. Lembra que sempre beijava sua testa antes de dormir?

- Lembro sim mãe. - Digo feliz por ela lembrar. - Foi uma das coisas que mais sentir falta quando viajei.

Ela se aproxima de mim e senta ao meu lado e diz:

- Fico feliz que voltou. Aqui é o seu lugar. Eu te amo, querido. Durma bem.

Ela beija minha testa e levanta da cama, eu digo:

- Também te amo, mãe.

Ela desliga a luz e sai do quarto.

De manhã bem cedo, eu tomo banho, escovo os dentes, tomo o café da manhã e corro para procurar um emprego.

Finalmente consigo uma entrevista de emprego em um restaurante, como garçom.

Então faço uma breve entrevista com o chefe e ele diz que tudo foi um teste, mas ele ainda vai me ligar amanhã cedo para dizer se estou contratado ou não.
Eu sabia que tinha algumas pegadinhas nas perguntas dele. Já fiz muitas entrevistas. Já conheci muitos chefes.
Agradeço a ele e principalmente Agradeço a Deus. Sinto que esse emprego é meu.

Então saio do restaurante e fico caminhando pela rua.
Me lembro de C.

Quando estávamos procurando um emprego pra ela. Ela conseguiu vários empregos.
Então recomendei também alguma faculdade, então ela iria fazer algumas provas para fazer faculdade. Então todas as noites a gente estudava juntos. Eu para o canto e ela para as provas. Eu a ajudava e claro tínhamos nossos momentos de ficarmos nos beijando e dançando perto da janela do meu quarto, perto das estrelas.
Teve uma vez que choveu e como sou fã de clichês. Eu pedi para ela ir na chuva comigo e dançarmos lá. Mesmo sem música. Ela não queria se molhar, poderia ficar gripada.
Eu acabei a carregando nos ombros e nos levei para a chuva. Ela tentou fugir e eu a segurava. Quando a beijei, ela se rendeu aos meus beijos e abraço. E tivemos nosso momento clichê na chuva.

Percebo minhas bochechas doerem de tanto que estou sorrindo. Abro os olhos e percebo que estou parado encostado na parede, tem duas crianças me olhando. Eles rir e um deles diz:

- Estava sonhando acordado?

- Na verdade não era sonho. - Digo. - Foi uma lembrança muito boa.

- Percebi, não parada de sorrir.