Capítulo 19: A mulher - Discussão.

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Eu me aproximo de Paco e puxo suas pernas e grito:

- VÁ PEGAR COMIDA PRA GENTE!

- ME SOLTA DROGA! - Ele grita me chutando.

- NÃO! EU NÃO VOU MORRE DE FOME!

- TOMA CAFÉ! TOMEI E MINHA FOME PASSOU!

- ISSO NÃO VAI DURAR!

Paco respira fundo e dá um chute tão forte em minha barriga que caio no chão. Ele levanta da cama e derruba a cama quase agarrando em mim. Então ele se aproxima da parede e com a mão dá um murro na parede e se aproxima de mim e diz:

- Você ganhou. Eu vou trazer sua comida.

- Obrigada. - Falo levantando do chão.

Paco segura em meus braços e diz:

- Mas acho bom você nunca mais encher meu saco, sua piranha.

Ele me joga no chão e sai do quarto. Meus olhos enchem de lágrimas, odeio quando ele me xinga. Se ele continuasse nesse quarto eu ia bater nele.

Eu saio do quarto e vejo Liaja no corredor ao lado do meu namorado

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Eu saio do quarto e vejo Liaja no corredor ao lado do meu namorado. Ele diz:

- Que droga é essa? Só porque não tem porta acha que deve entrar?

- Eu ouvi gritos. - Liaja diz. - Vim saber o que está acontecendo.

- Pelo visto além de quase fazer meus ouvidos sangrarem ouvindo músicas cristãs, tem que vim olhar minha vida? Uma cristã fofoqueira, quem diria?

- Você esta bem, C? - Liaja diz me olhando e ignorando meu namorado.

Paco segura no braço de Liaja e grita:

- NÃO SE METE NO MEU RELACIONAMENTO, GAROTA!

- SOLTA ELA, PACO! - Grito.

Ele solta o braço dela e ainda a encarando, diz:

- Não se preocupe, se eu machucar o rosto da minha namorada a sua mãe gostosa fará curativo nela.

- Se bater em C, eu vou te mandar pra cadeia. - Liaja diz.

Paco rir em voz alta e diz:

- Que piada, experimenta me denunciar! - Ele para de rir, mas continua sorrindo e diz: - Quem está na prisão é você dentro de uma igreja. Nunca mais volte aqui.

Com a boca ele solta beijo pra ela e sai do corredor.

- Liaja, não devia ter invadido. - Digo magoada indo em direção ao quarto.

- Perdão. - Liaja diz. - Como eu disse eu ouvi gritos. E quando me aproximei da porta eu ouvir como ele te tratou. Eu sinto muito, C.

- Não vai denunciá-lo, não é? - Digo entrando no quarto e sentando na cama com os olhos de lágrimas.

Jesus me curou, querida. Pode te curar também. Where stories live. Discover now