Obs: guardem na biblioteca, a história ainda não está pronta. Faltam os nomes dos personagens e tudo mais. Não tem como ler sem os capítulos decididos. Mas guardem, vai ser muito legal! Deus abençoe!
Existem doenças que precisam de tratamento, mas s...
- Não, melhor não. - Digo. - Ela pode não gostar em me ver.
- Mas ela vai saber do café da manhã que você fez. - Fulana diz. - Pode também não gostar, mas mesmo assim está lá na cama.
- É diferente. O café da manhã ela pode deixar de comer. No meu caso ficando ela pode me bater se quiser. A cara dela diz isso, ela quer muito me matar.
- Que exagero! Está bem. Até a próxima então. Mesmo assim obrigada por ter ficado.
- Até mais.
Pego um ônibus e apareço em casa. Meu pai está arrumado para a igreja camiseta de manga longa azul e calça jeans. Na minha igreja as pessoas se vestem com vários estilos. Já na igreja de fulana, o pastor só usa terno e as pessoas femininas usam mais saias ou vestidos e os masculino terno ou algo formal. Acho qualquer um desses estilos ótimos. Eu costumo usar calça jeans e camiseta, as vezes suspensório. As vezes bermuda jeans. Minha mãe se arruma mais que eu e meu pai.
Meu pai diz:
- Olha só quem lembrou que tem uma casa.
- Querido! - Minha mãe o repreende, também arrumada para a igreja com um lindo macacão rosa e salto alto. Também gosta de usar maquiagem. Uma mulher vaidosa. Ela diz: - Oi meu bebê grande. Não acredito que tenho que te olhar com esse rosto machucado.
Ela coloca a mão em meu rosto e me dá um beijo no rosto. Eu digo:
- Estou bem mãe. Em questão ao rosto, não se preocupe.
- Só em questão ao rosto? - Ela diz. - O que quer dizer com em questão ao rosto? E não só eu estou bem?
- O coração anda machucado, minha mãe. - Digo sincero.
- O que houve? - Meu pai pergunta.
- Depois eu explico, mas não fiquem aflitos, Deus está no controle. - Digo. - Vou me arrumar para a igreja.
- Deus está no controle de tudo mesmo, mas depois quero saber o que houve. E tem café na cozinha.
- A gente pode te esperar, mas tem que se arrumar rápido. - Meu pai diz. - Toma banho na volta.
- Eca! - Minha mãe diz.
- Não se preocupem. - Digo rindo. - Podem ir na frente.
- Você que sabe. - Meu pai diz se aproximando da porta.
- Tome café e pão. - Minha mãe diz e me dá um beijo no rosto.
Fico tomando banho. E penso em C. Fulana disse que vai tentar convence-la a ir a igreja hoje. A igreja de fulana. Eu ainda visito algumas vezes. Mas hoje ia na igreja do meu pai. Só que... E se C for hoje na igreja da minha amiga? Eu preciso muito vê-la. Saber se acordou bem. Se precisa de ajuda. Se me perdoa... Pronto. Vou na igreja de fulana.
Depois do banho, mando uma mensagem para o celular de meu pai. E então como a metade do pão e tomo um gole do café. Escovo os dentes e saio de casa. Espero chegar primeiro. Assim ela pode me ver já lá. A igreja não tem muita gente, então ela vai me ver de alguma forma. E fulana gosta de sentar na frente. Com certeza vai levar C junto. Mas será que devo ser óbvio? Talvez no final do culto ela me encontre.
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