Capítulo 42: O garoto - Ele resolve ir embora.

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- Não, melhor não. - Digo. - Ela pode não gostar em me ver.

- Mas ela vai saber do café da manhã que você fez. - Fulana diz. - Pode também não gostar, mas mesmo assim está lá na cama.

- É diferente. O café da manhã ela pode deixar de comer. No meu caso ficando ela pode me bater se quiser. A cara dela diz isso, ela quer muito me matar.

- Que exagero! Está bem. Até a próxima então. Mesmo assim obrigada por ter ficado.

- Até mais.

Pego um ônibus e apareço em casa. Meu pai está arrumado para a igreja camiseta de manga longa azul e calça jeans.
Na minha igreja as pessoas se vestem com vários estilos. Já na igreja de fulana, o pastor só usa terno e as pessoas femininas usam mais saias ou vestidos e os masculino terno ou algo formal.
Acho qualquer um desses estilos ótimos. Eu costumo usar calça jeans e camiseta, as vezes suspensório. As vezes bermuda jeans. Minha mãe se arruma mais que eu e meu pai.

Meu pai diz:

- Olha só quem lembrou que tem uma casa.

- Querido! - Minha mãe o repreende, também arrumada para a igreja com um lindo macacão rosa e salto alto. Também gosta de usar maquiagem. Uma mulher vaidosa. Ela diz: - Oi meu bebê grande. Não acredito que tenho que te olhar com esse rosto machucado.

Ela coloca a mão em meu rosto e me dá um beijo no rosto. Eu digo:

- Estou bem mãe. Em questão ao rosto, não se preocupe.

- Só em questão ao rosto? - Ela diz. - O que quer dizer com em questão ao rosto? E não só eu estou bem?

- O coração anda machucado, minha mãe. - Digo sincero.

- O que houve? - Meu pai pergunta.

- Depois eu explico, mas não fiquem aflitos, Deus está no controle. - Digo. - Vou me arrumar para a igreja.

- Deus está no controle de tudo mesmo, mas depois quero saber o que houve. E tem café na cozinha.

- A gente pode te esperar, mas tem que se arrumar rápido. - Meu pai diz. - Toma banho na volta.

- Eca! - Minha mãe diz.

- Não se preocupem. - Digo rindo. - Podem ir na frente.

- Você que sabe. - Meu pai diz se aproximando da porta.

- Tome café e pão. - Minha mãe diz e me dá um beijo no rosto.

Fico tomando banho. E penso em C. Fulana disse que vai tentar convence-la a ir a igreja hoje. A igreja de fulana. Eu ainda visito algumas vezes. Mas hoje ia na igreja do meu pai. Só que... E se C for hoje na igreja da minha amiga? Eu preciso muito vê-la. Saber se acordou bem. Se precisa de ajuda. Se me perdoa... Pronto. Vou na igreja de fulana.

Depois do banho, mando uma mensagem para o celular de meu pai. E então como a metade do pão e tomo um gole do café. Escovo os dentes e saio de casa.
Espero chegar primeiro. Assim ela pode me ver já lá. A igreja não tem muita gente, então ela vai me ver de alguma forma. E fulana gosta de sentar na frente. Com certeza vai levar C junto. Mas será que devo ser óbvio? Talvez no final do culto ela me encontre.

Decida o próximo capítulo:

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Decida o próximo capítulo:

Capítulo - Ele resolve sentar no fundo da igreja.

Capítulo- Ele resolve sentar na frente da igreja.

Jesus me curou, querida. Pode te curar também. Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu