Capítulo 30: O garoto - Lembrando do passado deles

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- Irei no apartamento dela. - Digo. - Depois ela vai em minha casa conhecer meus pais. Amanhã depois do culto dessa igreja, eu almoço no apartamento dela. Ela prepare algo pra mim. E a noite ela visita minha igreja. Na verdade, vocês dois.

- Eu não irei poder ir. - Daniel diz. - Mas obrigado pelo convite.

- De nada. - Digo.

Apertamos as mãos e soltamos e ele me oferece carona na moto dele. Disse que sempre que precisar posso pedir.
Fico um pouco assustado, não gosto muito de moto, parece mais perigoso que carro. Mas aceito a carona. Só não sei se sempre irei aceitar.

Enquanto estou na moto de Daniel com outro capacete dele e com as mãos no ombro dele...

Eu me lembro quando uma garota que C conhecia emprestou a moto para C. C ama motos, tudo que for perigoso. Pular da ponte para o mar, pular de para-quedas e por aí vai. Diversões mais arriscada.
Então ela aparece em minha casa com a moto, para irmos juntos a acampamento na praia que as pessoas da igreja do meu pai iriam fazer.
Eu orei três vezes, pedi para não morrer agora, pedi para Deus não me levar ainda e fui com C na moto.
Foi uma noite incrível. A primeira vez que dormimos juntos, mas claro com vários jovens da igreja também.
Eu e C estávamos deitados no pano que jogamos na areia, damos as mãos, eu dei um beijo na mão dela. E ficamos olhando as estrelas. Depois a vi dormindo com a cabeça no meu peito. Fico a admirando, muito fofa dormindo. E então resolvi dormir também.
Enquanto algumas pessoas estavam também dormindo com panos na areia e tinham pessoas dormindo também em cabanas.
Antes de dormirmos, fizemos fogueira. Meu amigo Jaro tocou violão, eu cantei e algumas pessoas me acompanharam como segunda voz.
Também jogamos futebol na areia. Teve cabo de guerra, os jovens contra a minha família que são eu e meus pais. Alguns jovens são crianças, então não foi muito desvantagem para meu grupo que são eu e meus pais.
Teve também oração, cada um leu um versículo da Bíblia.
Teve também pega-pega no escuro. A pessoa colocava a venda e tinha que procurar os outros sem enxergar. Mas claro que as pessoas não poderiam se mexer, só uma vez e depois todos ficam parados e a pessoa com a venda tentava procurar. Teve também mímica imitando personagens da bíblia.
Meu pai sempre colocava algumas brincadeiras, alguns momentos para os jovens cristãos. Tinham os líderes contando comigo que cuidava de tudo dos jovens.
Sentir muita falta de tudo isso.

Apareço em casa e saio da moto sentindo ânsia de vômito. Daniel foi muito rápido.
Eu entro em casa e minha mãe preparou o almoço. Tomo banho e depois ficamos comendo e digo:

- Amanhã a tarde se não se importarem não irei almoçar em casa, irei almoçar na casa de uma amiga muito especial.

- É claro que não nos importamos, meu filho. - Minha mãe diz.

- Ela é bem especial? Ao ponto de eu chamá-la de nora? - Meu pai pergunta.

- Não, pai, credo! - Respondo. - É só uma amiga. Uma irmã em Cristo. O noivo dela, sim ela tem um noivo. Ele deve estar também. É a garota da igreja que visito.

- Há, poderia ser mais fácil e dizer o nome dela não é? - Meu pai diz. - Você já nos falou dela antes. A Liaja! Depois quero conhecê-la.

- Sim, pois é... - Digo. - E espero que ela vá a nossa igreja também. 

- Será ótimo! Convide-a. - Meu pai diz.

Então depois lavo os pratos, os copos, os talheres e escovo os dentes.

Fico lendo um livro de romance no meu quarto. Paro no meio da leitura e fico olhando a tela do celular de minha mãe. Pedi para minha colega de trabalho, Taylor ligar para o celular de minha mãe, caso C ligue para o celular de Taylor me procurando.

Jesus me curou, querida. Pode te curar também. Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz